quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Adoradores de Imagens


Introdução

 

 Nos últimos tempos ela ressurgiu com muita astúcia enganando ate os escolhido de Deus, caro amigo neste livro meu intuito e lhes mostrar a verdade. Vou lhe falar sobre a salvação, de antemão já te digo que é de graça, para que, seja alcançada só depende de te. Este não e um livro que estas acostumado ler, ele ira mudar sua vida completamente, ante de  começar esta leitura peço te que faça uma oração, diga assim: DEUS QUERO SABER A VERDADE.

Se fez este pedido de coração, então pode continuar a ler, ou se tu achas que já sabe a verdade e este livro de nada vale, isso é porque além de não conheceres a verdade...Não esta preparada para enfrentá-la. Se você chegou ate este ponto porque  queres conhecer a verdade...Caro amigo! convido te para juntos fazer esta viajem ao conhecimento e ao saber, a partir de agora você terá acesso  à data e  documentos. Todos é livre para escolher sua religião, seja ela seitas ou não, o importante do saber é que podemos escolher a certa.  Vivemos debaixo de um grande mentira, mentira tal que ilude e engana, não podemos acreditar em fábulas ou contos, só acreditamos no que podemos provar.

O Senhor deixou sua gloria, no principio Ele era o verbo e verbo se fez  homem. As santas escrituras é prova que ele deixou o caminho exato para segui-lo. Caro leito! Aperte o cinto vamos decolar junto em busca da verdade... Nesta viajem vamos ter varias parada no tempo,  juntos vamos em busca da verdade! vamos descobrir a verdade sobre as religiões como surgiu e porque não temos acesso a verdadeira historia da religião , porque nos negam este direito, temos direitos de saber a verdade. Porque temos que cultuar venerar e adorar imagem? Sendo que Deus é completamente contra tais ações.

Os livros sinópticos do novo testamento, Mateus, marcos Lucas, o evangelho de João que consta  uma historia diferenciada dos sinópticos... temos a constatação que em nem um só momento da biografia do Senhor Jesus cristo ele declara que devemos adorar imagem de escultura ou qualquer outra coisa em cima do céus o debaixo dos céus ou debaixo da terra, sempre afirmou, adoraras somente a Deus sobre todas as coisas de toda tua força e entendimento.

 O Senhor Jesus não delegou a ninguém ser seu representante nem no céu nem na Terra, Ele é Deus sobre todas coisas existentes.Caro amigo! A bíblia em seu Cannon hebraico são 39 livros conhecido como septuaginto pois foi traduzido  do Hebraico pra outra língua por setenta e dois eroditos, mais tarde foram colocado neste Cannon mais 27 que é o novo testamento, esta nova tradução foi lhe dado o nome de vulgata, todos os  livros inspirado pelo o espírito santo de Deus (I tm 3,16) suas escrita duraram cerca de 1600 anos, e cerca de 40 pessoas a escreveram, entres ele homem comuns, reis, profetas, agricultores, médicos etc. Tudo que comentarmos neste livro tem base bíblica, pois conhecemos o perigo de ensinar errado a palavra de Deus, ai daquele que tirar ou aumentar um til ou uma virgula.

Foram anos de estudos e pesquisa para chegar  esta conclusão. Tenho  imensa alegria em te revelar a verdade sobre a o catolicismo... a única coisa que tens que fazer abri seu coração e sua mente.convido te não só  para uma leitura mais para navegar em busca da verdade. Sei que estas com temores sua pulsação e pressão esta subindo mais não pare... satã vai lutar com todas suas forca para que não saiba a verdade, saiba que tu é mais um dos que conheceram ou vão conhecer a verdade através deste livro.

 Agora prepare seu coração se possível peça a Deus para que abra seu entendimento e que  possas aceitar a verdade que a bíblia tem para nos ensina. Venha comigo vamos juntos... juntos venceremos    

 

                        Boa leitura!!!

 

 

 

I PARTE

A SUPOSTA DIFERENÇA ENTRE ADORAR E VENERAR



Para sair debaixo da sentença de condenação divina imposta pela santa lei de Deus, a Igreja Católica serve-se de sutilezas teológicas a fim de ludibriar os fiéis. Dizem e vivem a repetir os fâmulos católicos que os protestantes não levam em consideração a diferença entre venerar e adorar, argumentam ainda que o culto de adoração é prestado somente a Deus, mas que prestam um culto de veneração às imagens, às relíquias aos santos e a Virgem Maria. Dizem: “O católico venera os santos, não as imagens, mas o que elas representam, assim como sentimos amor por uma pessoa ao ver a sua foto.
Veja que neste exemplo não sentimos amor pela foto, mas pela pessoa que nela está representada.  Vejamos então se este argumento tem alguma consistência, e se há realmente, como alardeiam os católicos, diferença entre ADORAR e VENERAR.
Importante esclarecer que este mesmo argumento tem sido o slogan dos pagãos através dos tempos. Quando são colocados sobre pressão saem com este jargão de que não adoram ou veneram a imagem propriamente dita mas a sua honra ou veneração alcança o que está por trás das imagens. Esse era o argumento dos antigos povos e em particular, os gregos. Agostinho ao comentar os Salmos declara que esse era o argumento do paganismo para se safarem da acusação de adoradores de imagens. Essa é ainda a desculpa dos budistas que se prostram diante das imagens de Buda, dos hindus que rogam a Ganesa o deus hindu da boa sorte e aos seus milhões de deuses, dos Jainistas quando adoram os gigantescos pés de 17 metros de Gomatesvara, dos taoistas e outros. Observe essa declaração nos ensinamentos de Midai- Sama da Igreja Messiânica (seita oriental) sobre sua imagem da luz divina.
Ele ensina que deve colocá-la nos lares, nas igrejas porque através dela os fiéis estariam buscando mais a luz de Deus e conseqüentemente sendo mais iluminados e estariam assim para sempre sobre sua poderosa influência. Mas para não acusá-los de idolatria advertem:
NÃO PRESTAMOS CULTO À IMAGEM DA LUZ DIVINA, MAS A DEUS, ATRAVÉS DESSA IMAGEM. SUA LUZ ALI SE FOCALIZA  E SE INTENSIFICA CADA VEZ QUE ORAMOS PERANTE ELA” Compare agora com este argumento católico:
“De fato, "a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original", e "quem venera uma imagem venera a pessoa que nela está pintada". A honra prestada às santas imagens é uma "veneração respeitosa",  não é uma adoração, que só compete a Deus. O culto  não se dirige ás imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para realidade da qual é imagem.”
O caso é que ninguém em pleno século XXI, iria admitir que adora uma imagem. É repugnante à moderna mente tecnológica de nosso século. Acontece que entre a teoria e a prática, há no entanto, um grande abismo! Será que os católicos teriam por inocentes todas essas religiões citadas acima, tendo em vista o fato de que todas elas prostram-se, rogam, beijam, constroem templos, fazem procissões às suas imagens? Será que a sutil colocação de que não adoram as imagens seria o suficiente para isentá-los da quebra do segundo mandamento?
Os teólogos romanistas se vêm embaraçados para recriminar essas práticas idólatras, pois eles mesmos estão afundados até o pescoço nelas. É por isso que as missões católicas têm pouco sucesso entre os povos islâmicos e judeus, mas entre as nações cuja religião possuem similaridades com o catolicismo principalmente quanto ao culto das imagens conseguem, lograr algum êxito.
Não, o argumento de que não adoram imagens não prevalece, pois se fosse assim teríamos que ser coniventes também com os pagãos! O biblista católico Mackenzie, já citado, diz o seguinte: “No Egito e em Babilônia a imagem era levada em procissão nos dias festivos. Em Babilônia era levada como hóspede aos templos de outros deuses, cujas festividades eram celebradas. Isso tudo, entretanto, não era idolatria no sentido rude do termo...” prossegue ainda,
“Os pagãos adoravam o deus cuja imagem era a contraparte terrestre, não adoravam a imagem em si. Visto, porém, que os hebreus negavam qualquer realidade por trás da imagem, o culto teria recaído sobre a própria imagem, pois nenhuma outra coisa teria podido recebê-lo.” Então frisa algo que todo católico deveria meditar, “Portanto, os pagãos eram verdadeiros adoradores de ídolos também se não sabiam de o ser.”
Bastaria uma consulta em nosso dicionário vernacular para desmascararmos essa suposta diferença, pois venerar e adorar são sinônimos sendo que venerar é palavra latina e adorar é palavra grega tendo o mesmo significado. Sendo assim, o dicionário coloca acertadamente: Adorar = venerar. Mas os católicos fazem vistas grossas a este fato e saem pela tangente com o argumento de que “Adorar e venerar pelo dicionário da língua portuguesa , nos dias atuais, não têm qualquer diferença. Mas, não se esqueça que a nossa fé tem mais tempo do que a história de Portugal e Brasil. Na literatura católica, há distinção entre adorar ( latria) e venerar (dulia). Mas como eles mesmos admitem e qualquer católico poderá conferir, “adorar” é o mesmo que “venerar” e isto é uma pedra de tropeço para a teologia católica.
Lançaremos mão agora de mais provas que pela força que tem são por natureza irrefutáveis. O depoimento de autoridades católicas e apresentaremos evidências incontestáveis em suas próprias literaturas para fundamentar nossa alegação.Começaremos pelas traduções das Bíblias católicas. No episódio já citado de Ártemis ou Diana dos Efésios, Demétrio diz que todo o mundo adorava essa deusa como de fato reza o texto: “...aquela a quem toda a Ásia e o mundo adoram.”Atos 19:27 (versão das Bíblias Joao de Almeida Ferreira)
Essa também é a tradução da Bíblia católica editora “Ave Maria”, que traduziu o verbo como adorar. Entretanto, outra Bíblia católica, a conceituadíssima “Bíblia de Jerusalém” verteu esse mesmo verbo, dessa mesma passagem por “VENERAR”. Ora, perguntamos: A deusa Ártemis foi adorada ou venerada? Os próprios eruditos católicos são forçados a admitir a sinonímia dos dois termos. Pela Bíblia de Jerusalém os católicos não podem acusar mais os efésios de idólatras, mas se por ventura quiserem fazer isso, terão que usar a versão da Bíblia “Ave Maria”!
Onde neste texto está a “substancial” diferença entre venerar e adorar como alegam os católicos? Veja que este argumento é de uma pobreza franciscana!
Comentando sobre a passagem do capítulo 19 de Atos, o livro: “São Paulo e o Seu Tempo” edições Paulinas na página 77, trás o seguinte comentário: “A deusa venerada em Éfeso era muito mais uma deusa oriental da fecundidade do que a deusa caçadora dos gregos...”(grifo nosso). Novamente aí o termo venerar é aplicado à Ártemis pelos estudiosos católicos.
A respeito do falso deus Baal diz Mackenzie que ele era “venerado de modos diversos ou sob títulos diversos nos diversos lugares” quando ele menciona a adoração dos israelitas a Iahweh diz que ele era “venerado com os ritos de Baal” Veja como ele usa o termo venerar para ambos não fazendo nenhuma distinção. Mostramos  aqui como testemunha um Cântico composto por Tomás de Aquino cognominado de “doutor da Igreja”, intitulado de “TANTUM ERGO”, sua letra é dirigida à hóstia e diz: “Tantum ergo sacramentum veneremur cercui...”, cuja tradução pelo clero na língua vernácula é: “A este tão grande sacramento adoremos humildemente...
É Tão gritante as evidências, que no missal romano está escrito com letras garrafais: “ADORAÇÃO DA CRUZ”. Nessa cerimônia de adoração canta-se um hino em homenagem a este amuleto; “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo! Vinde, ADOREMOS! Adoramos, senhor, vosso madeiro; vossa ressurreição nós celebramos. Veio alegria para o mundo inteiro por esta cruz que hoje veneramos Novamente é usado de modo intercambiável os dois termos, adorar e venerar!
Frei Basílio Rower, em seu “Dicionário Litúrgico” na pág. 15 sobre o verbete: “Adoração da Cruz”, comenta:
“...Efetua-se a veneração da cruz...” e em seguida troca novamente os verbos: “A cerimônia da adoração da Cruz, na sexta feira santa, é antiqüíssima; desde o século XI...” (grifo nosso) Novamente fica patente como esses dois verbos se tornam sinônimos! Mas para não deixar transparecer o verdadeiro significado (idolatria) por trás dessas explicações demagógicas, tenta ele concertar a situação com esta explicação esdrúxula no verbete “Adoração”:
“A adoração, em ambos os sentidos expostos, pode ser absoluta e relativa.” Prossegue ainda: “As partículas do Santo Lenho, os instrumentos da Paixão de Cristo e a Cruz, na Sexta feira Santa, são adorados com adoração em sentido estrito, mas relativa.” Devemos ressaltar que não existe um caso se quer na Bíblia em que servos de Deus praticaram adoração relativa. Isso não pode ser outra coisa se não um esforço desesperado para achar subterfúgios para a sôfrega doutrina do culto às imagens. Suponhamos que realmente existe essa tal “adoração relativa”, o caso que não é, mas suponhamos por um momento que fosse real, ela teria que estar forçosamente estampada nas páginas da Bíblia. Mas o que nós vemos é totalmente o contrário.
Quero trazer à memória o incidente de Pedro e Cornélio. Pois bem, ali estaria uma grande oportunidade de Pedro, que dizem ter sido o primeiro “papa”, portanto infalível de acordo com os dogmas católicos, a legitimar essa prática, pois Cornélio não era pagão o bastante para não saber distinguir entre adoração ao Deus de Israel e uma veneração ao servo deste. Se fosse esse o caso, o de existir tal grau de adoração relativa, quando Cornélio prostrou aos pés de Pedro para o adorar, este não teria tido a reação que teve conforme narra Lucas 10:25,26: “Quando Pedro ia entrar, veio-lhe Cornélio ao encontro e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o ergueu, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.”. Pedro poderia ter aceitado isso como uma “adoração relativa”, uma “dulia” que através dele chegaria a Deus! Este ainda foi o caso de João perante o anjo de Deus em Apocalipse 22:8. Ambos não aceitaram tal suposta adoração pelo simples fato dela não existir. A Bíblia só apresenta um tipo de adoração e nada mais que isto, não adianta forjar termos inescrupulosos para servir de apoio para tamanhas heresias, se pela Bíblia já estão de antemão  fadados ao fracasso!
No entanto, no final do comentário o pobre Frei acaba se entregando e diz que: “A ADORAÇÃO DOS SANTOS E DE SUAS RELÍQUIAS E IMAGENS CHAMA-SE GERALMENTE VENERAÇÃO. Como dizia John Wycliff e Savanarola, este último cuja voz de protesto foi sufocada pelas fogueiras inquisitoriais: “Eles adoram, com efeito, no sentido próprio da palavra, as imagens, pelas quais sentem uma afeição especial” (A Imagem Proibida pág. 280)
Eles nunca vão conseguir comprovar que uma, e a mesma coisa, são duas! O decálogo  e a comprovação  real que Deus e completamente contra  IMAGEM DE ESCUTURAS...   bíblia diz que a idolatria e uma invenção satanista , a igreja romana torce a bíblia  e sua historia. Todos seres inteligente sabe que o catolicismo é romano e o cristianismo e judeu...   Roma se aliar com outros paises para destruir os judeu na esperança de acabar com o cristianismo (70 dc) agora tem a ousadia de dizer que a igreja que  Cristo fundou e o CATOLICISMO... e mais, todos os discípulos que Roma mandou matar, e depois fez de seus réus  santos. Não há sombra de duvida que a babilônia que Cristo mostrou para João na ilha de Patmo  e o catolicismo.


 (Êxodo 20:4) -  Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
(Levítico 26:1) -  NÃO fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
(Deuteronômio 5:8) -  Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;
(Deuteronômio 27:15) -  Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominação ao SENHOR, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém.
(Juízes 17:3) -  Assim restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao SENHOR, para meu filho fazer uma imagem de escultura e uma de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar.
(Juízes 17:4) -  Porém ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe; e sua mãe tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição, que ficaram em casa de Mica.
(Juízes 18:14) -  Então responderam os cinco homens, que foram espiar a terra de Laís, e disseram a seus irmãos: Sabeis vós também que naquelas casas há um éfode, e terafins, e uma imagem de escultura e uma de fundição? Vede, pois, agora o que haveis de fazer.
(Juízes 18:17) -  Porém subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram ali, e tomaram a imagem de escultura, o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam munidos com as armas de guerra.
(Juízes 18:18) -  Entrando eles, pois, em casa de Mica, e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
(Juízes 18:20) -  Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou no meio do povo.
(Juízes 18:30) -  E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
(Juízes 18:31) -  Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló.
(II Reis 21:7) -  Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o SENHOR dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre;
(II Crônicas 33:7) -  Também pôs uma imagem de escultura do ídolo que tinha feito, na casa de Deus, da qual Deus tinha falado a Davi e a Salomão seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre.
(Isaías 44:10) -  Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
(Isaías 44:15) -  Então serve ao homem para queimar; e toma deles, e se aquenta, e os acende, e coze o pão; também faz um deus, e se prostra diante dele; também fabrica uma imagem de escultura, e ajoelha-se diante dela.
(Isaías 44:17) -  Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus.
(Isaías 48:5) -  Por isso te anunciei desde então, e te fiz ouvir antes que acontecesse, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas, e a minha imagem de escultura, e a minha imagem de fundição as mandou?


II PARTE

ADORADORES DE INLUSÕES E SUAS FÁBULAS


Todo louvor e adoração pertence só a Deus nem um outro ser podem ser venerado, adorado , louvado e cultuado. Qualquer adoração feita a alguém que não seja o verdadeiro Deus, tais praticantes são profanadores do nome de Deus... não existe diferencia entre adorar e venerar, quem venera adora ,  Cristo nunca em circunstância alguma nos ensinou a venerar ou adorar imagens. Não há quem prove na bíblia ao contrário.
Roma  que sempre quis estar no poder de alguma forma criou algo que pode iludir o mundo. Caro leitor chamo sua atenção para pensarmos juntos... se Cristo realmente tivesse criado o catolicismo romano  teria autorizado a sua morte  e todos discípulos e apóstolos pelos romanos?
Estamos sendo vitimas de uma conspiração  religiosa...O faz crer  que realmente teve uma aparição  para normal e nosso próprio desejo de ter uma relação verdadeira com Deus. Satanás  aproveita de uma situação de carência humana para arma e alarmar círculos de ilusões ele tem quem o apóia esta, é conhecida na bíblia como A GRANDE BABILONIA  tal e casa de demônios mentira e ilusões.
Roma tem  projetado sua mentiras e ilusões no mundo todo... com esse engodo criando santos e santas. Basta  obter provas de milagres mentirosos, que o vaticano decreta santos e santas. Quem e este homem que podem criar santos? Este senhor é Deus por acaso? Aqui somos todos iguais de maneira que todos somos irmãos não há preto nem brancos para Deus somos todos iguais.
O único santo  que pisou nesta terra chama-se JESUS CRISTO DE NAZARE. Feliz a nação cujo Deus é o Senhor... podemos constatar que o mundo em que vivemos vai de mal a pior , a solução para isso é bem simples e deixar o SENHOR JESUS CRISTO  ser o Senhor da nação isso e só ele mesmo...único Deus para todo mundo sem exceção.
A igreja romana para predominar sua táticas religiosas mentirosas criou O PADROERO este e um santo católico para que os moradores de cada cidade possam adorar e venerar e louvar... descaracterizando,  assim Cristo o Senhor das nações. Por trás de cada imagem criada pela a igreja romana, há uma intimidade maligna.  Cada pais tem a sua, cada cidade também. No Brasil temos a dita Aparecida que saiu do nada.
Foi recebida como Deusa enganado os brasileiros com seus milagres mentirosos e falsos. Através de nossa fé conseguimos o impossível...para receber algo não precisamos esta diante de um monte de barro,pedra, madeira,ferro ouro, prata etc...Porque devo adora um projeto da imaginação humana?

2.1 - Origem
Para que entendamos melhor a origem da Igreja Católica Romana, convém fazermos algumas observações bastante úteis e esclarecedoras acerca desta igreja.
Do ano 33 ao ano 54 da era cristã, os seguidores de Jesus eram chamados de "os seguidores do caminho’ (At 11,26).
Do ano 54 ao ano 170 dc os seguidores de Jesus passaram a ser chamados de "Cristãos". É a época em que a igreja não tinha divisão e possuía somente uma doutrina, a dos Apóstolos. No ano 170 da nossa era, Santo Inácio de Antioquia, passou a referir-se a Igreja Cristã também como Igreja Católica, ou seja, universal, geral. Ao usar esse termo, dava-se entender que a igreja não ficaria restrita ao Império Romano, mas abrangia todas as regiões do planeta.
Do ano 170 ao 313 da nossa era, a Igreja Católica não se envolvera com nenhum dos problemas comportamentais da sociedade da época, caracterizada pela corrupção em todas as suas áreas, principalmente a política.
Em 313,Constantino passou á dominar todo o Império Romano, devido a queda do Império do Ocidente este Imperador demonstrou ser muito "simpático" ao cristianismo, porque além de colocar a Igreja Cristã numa posição privilegiada, passou afazer ofertas valiosas ao cristianismo, construindo Igrejas, isentando-as dos impostos e até sustentando clérigos.
Podemos dizer .que esse contexto histórico marca o início do Catolicismo Romano, pois o cristianismo passa a ser a religião oficial do Império, trazendo como conseqüência desastrosa, a entrada no seio da Igreja de muitas pessoas não convertidas e pagãs.
§  Não aconselha o uso da Bíblia a todos os fiéis.
§  Ensina que sua leitura é perigosa aos indoutos.
§  Ninguém pode interpretar a Bíblia de maneira contrária a interpretação Católica, ou sem a permissão dos padres.
§  Aceita como canônicos (inspirados), livros que não constam no Cânon Hebreu.
§  Venera e aceita como tendo autoridade igual a da Bíblia:
2.2 - As tradições,
2.2.1 -  A Igreja romana
§  Diz que é a única e verdadeira igreja e que fora dela não há salvação.
§  Diz que foi fundada sobre Pedro, a rocha.
§  Diz que é a única que tem os sinais da verdadeira igreja : que é Una, Católica, Apostólica e Romana.
É aceito na Igreja Católica Romana o ensinamento de que Pedro é a pedra fundamental na qual Cristo edificou a sua Igreja, e para fundamentar esse ensino, apelam, principalmente para uma interpretação incorreta de Mt 16.16,19. "Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que tu revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; o que desligares na terra terá sido desligado nos céus." Desta passagem, a Igreja Católica Romana concluí o seguinte: a) Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada. b) Somente Pedro pode abrir a porta do Reino, por ter recebido o poder das chaves. c) Pedro tornou-se o primeiro Bispo de Roma. Mesmo numa análise superficial das Escrituras conclui-se que:
a.            Pedro jamais ocupou funções e posições no seio do Cristianismo nascente.
b.            De acordo com a Bíblia, Cristo é a pedra: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular."(Ef 2.20) "Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular."(At 4.11).
2.2.2 - Pedro foi o primeiro Papa?
Tenha estado ou não em Roma, o fato é que se Pedro foi Papa, foi um papa bem diferente dos que já apareceram, se não vejamos:
c.      Pedro era financeiramente pobre.(At 3.6)
d.     Pedro era casado.(Mt 8.14,15)
e.      Pedro foi um homem humilde.(At 10.25,26)
f.       Pedro foi um homem repreensível.(Gl 2.1 1,14)
É admirável que Pedro, sendo o "Príncipe dos Apóstolos", conforme o catolicismo romano afirma, quem era o pastor da comunidade cristã em Jerusalém era Tiago (At 15). Sendo assim, é lançada por terra a pretensão do catolicismo romano de Ter o apóstolo Pedro como seu primeiro Bispo.
2.2.3      - Salvação através de boas obras
Para sermos salvos, a doutrina católica ensina que devemos continuamente praticar boas obras "Contudo não se salva, embora esteja incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece dentro da Igreja, com o corpo, mas não com o coração".
"Por que pela graça sois salvos; mediante a fé; é isto não vêm de vós, é Dom de Deus; mão de obras, para que ninguém se glorie". (Ef 2.9,-9). Leia: Tt 3.5; Rm 3.28; CI 3.8-26; Cl 2.21, Mt 7.21,22. "O Senhor mesmo afirma que o batismo é necessário para a salvação"  "Por que não me enviou Cristo para batizar. Mas para pregar o evangelho..." (1 Co 1.17). "Arrependei-vos, por que está próximo o Reino dos Céus..." (Mt 3.2)
Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o Eunuco: eis aqui água, que impede que seja eu batizado? E disse Felipe: é lícito se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus". (At 8.36,37). O Batismo é uma confissão pública de fé em Cristo, por intermédio de atos e palavras, na qual o batizando mostra ter aceitado plenamente as verdades com respeito à encarnação, à morte e à ressurreição de Cristo. No ato do batismo, o convertido mostra ter morrido para o mundo e renascido para Cristo, vivendo agora em novidade de vida. Concluindo, o batismo em si não têm poder para salvar uma pessoa, mesmo por que não se batiza alguém para que ele seja salvo, e sim porque já é salvo.
2.2.4 -   Transubstanciação
"O concílio de trento resume a fé católica ao declarar: ‘por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie de pão era verdadeiramente o seu corpo’, sempre se teve na Igreja esta convicção, que o Santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo, nosso Senhor, e de toda substância do vinho na substância do seu sangue; esta mudança, a Igreja Católica denominou-a com acerto e exatidão de Transubstanciaçâo."  Esta doutrina, embora estranha à palavra de Deus, é defendida pelo catolicismo romano como sendo uma doutrina bíblica, usando para fundamentar tal ensino, as palavras de Jesus em Jo 6.53,54: "Na verdade, na verdade vos digo que se: não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".
Para melhor compreendermos, é necessário que leiamos todo o contexto no qual está inserida esta passagem, Jesus antes de fazer esta declaração disse: "Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhe, pois, Jesus: eu sou o Pão da Vida; o que vem a mim jamais terá fome e o que crê em mim jamais terá sede". (Jo 6.33-35). Concluímos então que a vida eterna é dada através da crença pessoal em Jesus Cristo, e que fora da união pessoal com o Salvador, não há salvação. O Comer o Pão e o Beber o Vinho está dentro dos ensinamentos acerca da Santa Ceia do Senhor, sobre a qual, o próprio Jesus ensinou: "E, tomando o pão, tendo dado graças, o partiu e lhe deu, dizendo: isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim". (Lc 22.19).
2.2.5 - Maria, nascida sem pecado
Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida.Desde o primeiro instante da sua concepção, foi totalmente preservada da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda sua vida. Vale ressaltar que: o próprio catecismo não admite como bíblica esta doutrina, e sim, uma tradição da Igreja.
"Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus". (Rm. 3.23). "Não há um justo, nem sequer um". (Rm 3.10). Nestes versículos vemos comprovada a afirmação de que todos pecaram, até mesmo Maria. A Bíblia se refere somente a uma pessoa como aquele que nunca pecou, e este é: Jesus de Nazaré. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus". (2 Co 5.21). "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado". (Hb 4.15).
2.2.6 -    Maria: Virgem perpétua
"Maria permaneceu virgem concebendo seu Filho, virgem ao dá-lo à luz, virgem ao carregá-lo, virgem ao alimentá-lo do seu seio, virgem sempre".  REFUTAÇÃO Na sociedade em que vivia Maria, ter muitos filhos era um sinal que a mulher contava com o favor divino, ao passo que, não tê-los identificava a mulher como não sendo uma bem aventurada ou agraciada por Deus. Não existe razão para o catolicismo romano defender com tanto fervor esta doutrina que não encontra em nenhuma parte das escrituras, apoio, conforme veremos. "Não é este o Filho do Carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13.55). Veja também Mc 6.3 e Gl 1.19.
"Da Igreja aprende o exemplo de santidade; reconhece a sua figura e sua fonte em Maria, a virgem santíssima". "Quem não temerá e glorificará o teu nome, ó Senhor? Por que só tu és Santo, por isso todas as nações virão a ti..." (Ap 15.4). "E chamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos; toda terra está cheia da sua glória". (Is 6.3). As palavras "santo" ou "santidade" são usadas mais de 600 vezes na Bíblia, mas nenhuma vez referindo-se a Maria. Segundo a orientação bíblica nos devemos ser santo, porque Deus é santo e não Maria como o catolicismo ensina. Confira em 1 Pe 1. 15,16 e Lc 11.44.
2.2.7 -    Maria: a intercessora
"Por isso, a bem aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira."  Na Bíblia Sagrada esses títulos jamais foram atribuídos a Maria.Vejamos cada um deles:
ü Advogada
"... se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo". (1 Jo 2.1).
ü Auxiliador:
"Assim afirmamos confiantemente: o Senhor é o meu auxílio,não temerei; que me poderá fazer o homem?". (Hb 13.6).
ü Protetora:
A Bíblia não chama pessoa alguma de "protetora", inclusive Maria.
ü Mediadora
"Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem". (1 Tm 2.5). "Por isso mesmo, ele (Cristo) é o mediador da nova aliança..." (Hb 9.15). Acerca do termo intercessão, a Bíblia fala de Jesus Cristo como o único intercessor, vejamos então: "Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles". (Hb 7.25). É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". (Rm 8.34). Vemos então que a Bíblia jamais atribui o título de intercessora a Maria, caracterizando este ensinamento como "doutrina de homens".
ü O Purgatório
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu. A Igreja denomina purgatório esta purificação final dos eleitos". A idéia de purgatório têm suas raízes no Budismo e em outros sistemas religiosos da antiguidade. Até a época do Papa Gregório 1 porém o purgatório não tinha sido oficialmente reconhecido como parte integrante da doutrina romanista. O Catolicismo romano formulou a doutrina de fé relativa ao purgatório sobretudo no concilio de Florença e Trento. Vejamos agora o que o Pe. Vicente, autor do livro " Respostas da Bíblia às acusações dos Crentes contra a Igreja Católica", fala acerca do purgatório:" Ë verdade que na Bíblia não se encontra a palavra ‘purgatório’, no entanto a Bíblia descreve situações, estados ou lugares que se identificam com a idéia de purgatório".
A doutrina do purgatório não só é uma fábula engenhosamente montada, como traz no seu bojo um conjunto de absurdos e blasfêmias. Cito como exemplo a atribuição do mesmo poder do Sangue de Jesus ao fogo desse inexistente" purgatório". Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado".(l Jo 1.7). "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". (Rm 8.1) ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifício de si mesmo, o pecado". (Hb 9.26).
" As santas imagens, presentes em nossas Igrejas e em nossas casas, destinam-se a despertar e a alimentar a nossa fé no ministério de Cristo. Através do ícone de Cristo e de suas obras salvíficas, é a ele que adoramos. Através das santas imagens da Santa Mãe de Deus, dos Anjos e dos Santos, veneramos as pessoas nelas representadas".
Vejamos também o que diz o Pe. Vicente a respeito da "Veneração" de imagens: mesmo Deus, no livro de Êxodo, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança. Manda-lhe também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma arte, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Nm 21.8,9). Seria uma grave blasfêmia desses ‘crentes’, considerar Deus como esclerosado, já que no lugar da Bíblia manda fazer o imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido".
No começo do século VII, Gregório, o grande (590-604), um dos Papas mais fortes, aprovou oficialmente o uso de imagens nas igrejas, mas institui que elas não fossem adoradas. Mas, durante os século VIII, ofereceram-se-lhes orações e elas foram rodeadas de uma atmosfera de ignorante superstição, de modo que até os mulçumanos zombavam dos  cristãos, chamando-os de adoradores de ídolos, provando assim, que se Deus proíbe que o homem faça para si imagens, é que Deus sabe o perigo que esta prática representa à verdadeira fé; pela dificuldade que o homem tem de separar veneração de adoração. Observemos o que a Bíblia diz:
"Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem coluna, nem poreis pedra com figuras da vossa terra, para vos inclinardes a elas: porque eu o Senhor vosso Deus".(Lv 26.1).
"Guardai-vos, não vos esqueçais da aliança do Senhor, vosso Deus, feita convosco, e vos façais alguma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu". (Dt 4.23).
Descrição: arcaAcerca do argumento católico-romano, que vê nos querubins da arca e na serpente de bronze incentivo divino, para não só fazerem, mas adorarem imagens, afirmamos que qualquer aluno das nossas escolas bíblicas dominicais sabe que: os querubins eram ornamentos, e não objeto de adoração, bem como a serpente de bronze que no momento em que o povo começou a adorá-la, o bom rei Ezequias a destruiu. (Ver II Rs 19.4).
Podemos concluir que a ausência de Deus em nossos corações causa uma necessidade tremenda de venerar ou adorar algo. A igreja romana aproveitando desta necessidade  humana com o  intuito de ma fé indo contras as leis divinas criou então culto e veneração a imagem. A igreja romana guarda um passado hostil   e macabro , quem não conhece a historias dos cristãos?  Foram  mártires que perderam suas vidas, porque seguiram as santas doutrinas de cristo, e não a da igreja romana.
Foram épocas  difíceis para os cristãos  ...todos que  eram contras suas leis eram mortos de maneiras cruéis. Ate mesmo o que a igreja romana diz sobre Pedro ser o primeiro papa, a igreja vai contra a se própria , como se explicar à morte macabra de Pedro o seu suposto papa? Morto pregado em uma cruz de cabeça para baixo...Isso se realmente ele fosse o primeiro papa, a igreja romana teriam assassinado.
Na verdade a igreja romana não tem como explicar muitas coisas, como purgatório, cultos aos mortos, batismo de crianças, aparições etc... Não podemos deixar a mentira prevalecer, fechar os olhos com que nada estivesse acontecendo.
Descrição: stp07011
Séculos mais tarde, no lugar da morte, em Roma, foi construída a basílica de São Pedro (330 d.c), reconstruída no século 16 d.c. No lago da Galiléia, no mesmo lugar do Primado e da profecia da morte, foi construído um modesto Santuário (até hoje), onde, em honra de São Pedro, está a cruz de cabeça para baixo, para significar “de que modo Pedro morreu, para a glória de Deus.” (João, 21, 19).
 Durante uns 10 anos Pedro governou a Igreja em Jerusalém, na Judéia, Samaria, no litoral e em Antioquia. Em 42 d.c. fundou a Igreja em Roma. No tempo de Nero, em 67 d.c. , foi preso e crucificado no Vaticano, além do rio Tibre. Na hora da crucificação pediu aos algozes que fosse crucificado de cabeça para baixo, dizendo "Não sou digno de morrer como meu mestre Jesus”, que morreu em posição normal. Os algozes atenderam ao pedido.A BIBLIA            não declara o nome   católico... diz apenas que Paulo e Pedro pregou o cristianismo na Itália, foram mortos La  pela a igreja de Roma... pois eles não queriam aceitar o cristianismo.




(Jeremias 10:14) -  Todo o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida é mentira, e nelas não há espírito.
(Jeremias 51:17) -  Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento; envergonha-se todo o artífice da imagem de escultura; porque a sua imagem de fundição é mentira, e nelas não há espírito.
(Habacuque 2:18) -  Que aproveita a imagem de escultura, depois que a esculpiu o seu artífice? Ela é máscara e ensina mentira, para que quem a formou confie na sua obra, fazendo ídolos mudos?



    




III PARTE

A IGREJA ROMANA QUER INVESTER A HISTORIA
    A Igreja Romana alega que foi fundada no ano 33 d.C, por JESUS CRISTO, e, que desde então é a única Igreja verdadeira ... Isso só poderá ser aceito por quem não conhece a História. Por anos a Igreja fundada por JESUS e consolidada por ELE no dia de Pentecostes, permaneceu UNA. Era chamada Igreja [Atos 8:3], Igreja de DEUS [Atos 20:28] e Igreja de Cristo [Romanos 16:16]. Já no primeiro [1º] século, vemos pelas cartas às SETE Igrejas do Livro Apocalipse, que males começaram a se alojar nas Igrejas locais, que foram aumentando até culminar em ruptura, principalmente o afastamento da doutrina apostólica; apareceram problemas morais, administrativos e ambição de seus dirigentes.
 Em 312 d.C o Imperador Romano Constantino I adotou a religião Cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império Romano, trazendo para dentro da Igreja multidões de pessoas não convertidas, que para se tornarem "agradáveis" ao ESTADO [ao Governo do Imperador] faziam-se cristãos nominais, agindo como atores, sem experimentarem a genuína conversão por CRISTO. É o "edito de Constantino", que a partir daí, penetraram na Igreja ritos, cerimônias e crenças pagãs, juntamente com a Idolatria. Aí está o princípio do que mais tarde chamou-se Igreja Católica Apostólica Romana.
 Os Católicos e alguns Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, ou seja: DEUS o Pai, DEUS o Filho, e DEUS o Espírito Santo. Eles até compartilham da doutrina de que CRISTO é o Salvador pela Sua morte vicária. Em nossos dias ate algumas igrejas evangélicas perderam o rumo, esqueceram que só existe um Deus verdadeiro, a igreja dos apostolo não era politeísta, tritéista, discista a verdadeira igreja do velho testamento e do novo é MONOTÉISTA. Portanto  as Igrejas ensinam a Existência do Céu e do Inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de DEUS. Pergunta: Se há tanta identidade porque caminham separadas? Vamos comentar esse assunto para vermos o que foi que aconteceu e o que a Igreja Católica e algumas que se diz evangélica se tornaram! Lembrando apenas que a Igreja de Roma sempre se mantinha "forte" por ter sua sede na própria Roma que também era capital do Império Romano; isso com certeza influenciaram bastante até pelo menos o ano 600 d.C.
3.1 - ALGUMAS ALTERAÇÕES QUE A TIRARAM DO RUMO
    Ano 304 d.C.Os Bispos começam a serem chamados de Papa [Mateus 23,12]. Ano 310: Iniciam as rezas pelos mortos [Deuteronômio 18:11]. Ano 320: Começam usar velas nas Igrejas pela primeira vez. Ano 325: Constantino celebra o 1º (primeiro) concílio das Igrejas [com Cristãos e atores]. Ano 381: A Igreja Cristã recebe o nome de "Católica". Ano 394: O culto Cristão é substituído pela Missa. Ano 416: Começam a batizar crianças recém-nascidas. Ano 431: Instituído o culto à Maria, mãe de JESUS. Ano 503: O Purgatório começa a existir. Ano 787: Começaram com o Culto às Imagens [coisa que DEUS tem Nojo]. Ano 830: Começaram a usar Ramos e Água Benta. Ano 933: Instituída a Canonização de "Santos". Ano 1184: Inquisição [foi efetivada anos depois]. Ano 1190: Instituem a venda de Indulgência [pagar ($) para perdão dos pecados]. Ano 1200: A Hóstia substitui a Ceia. Ano 1216: Instituída a Confissão. Ano 1546: Os Livros Apócrifos [não inspirados por DEUS] foram introduzidos na Bíblia. Ano 1854: Dogma da Imaculada Conceição. Ano 1870: Infalibilidade Papal. Ano 1950: Assunção de Maria. Existem mais coisas que foram inventadas ao longo dos tempos, isso se cumpre quando a Bíblia diz: Salmos 42:7
3.2 - Um Abismo clama outro abismo
Tal Alteração desprestigiou a Igreja dividindo a Cristandade. No ano 869 a Igreja Ortodoxa (Doutrina Correta) separou-se de Roma recusando submissão ao papa e dizendo que a Infalibilidade é a "Blasfêmia que coroou o Papado!!!" Somente Um [1] Homem Foi Perfeito: CRISTO HOMEM! Essa divisão da Igreja Católica e Igreja Ortodoxa teve o nome de O CISMA; sendo que das 4 (quatro) Igrejas chamadas "potências", 2 (duas) apoiavam Constantinopla e NENHUMA apoiava Roma, isso demonstra que o "cismado" acabou sendo Roma e a grande maioria ficou com Constantinopla.
Em 1517 [ano] o Monge Católico Martin Lutero "encontrou" a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17 onde diz: "O justo viverá da Fé"; raciocinou que a Salvação nos é dada pela Fé em CRISTO e não pelos Ritos, Sacramentos e Penitências receitados pelo Catolicismo. Levantou 95 [noventa e cinco] teses que a Igreja Católica erroneamente cometia; e o mais interessante, o Papa mais tarde condenou apenas 41 [quarenta e uma] das 95 [noventa e cinco] teses, assumindo e concordando com Lutero, no que isso ascendeu num movimento chamado pelos católicos de Contra-Reforma, que pretendia moralizar a própria Igreja.
A palavra "Protestante" apareceu quando Clemente VII em 1529 DC, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha; os Cristãos não Católicos fizeram um "protesto" contra essa pretensão do Papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os Evangélicos. O movimento dos Evangélicos inspirados pelas teses corretas de Lutero teve o nome dado pelos católicos e depois adotado pelos evangélicos de Reforma Protestante. Mais a frente no capitulo 4 darei detalhes e datas sobre a reforma Luterana.
 Descrição: idolatria
3.3 – A Mãe de Deus
Maria, a virgem, mãe de Jesus. Todas as informações a seu respeito, somente as Escrituras é que no-las  dá. Diz ela que no sexto mês após a concepção de João Batista foi enviado o anjo Gabriel a Nazaré, cidade ou aldeia da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, que ali morava, desposada com um carpinteiro de nome José, Lc 1.26,27, reconhecido como descendente de Davi. Não se diz que a virgem também o fosse; muitos acreditam que também pertencia à mesma linhagem, porque, diz o anjo, que o filho que ia nascer dela receberia o “trono de seu pai Davi”, e que “foi feito da linhagem de Davi, segundo a carne”, Rm 1.3; 2Tm 2.8 cp. At 2.30.
Além disso, a opinião de muitos doutores é que a genealogia de Cristo, como a dá em Lucas, Lc 3.23-38, é pelo lado materno, vindo de Eli, que se supõe ser o pai dela. Como quer que seja, o anjo Gabriel saudou a Maria, dizendo: “Salve! Agraciada; o Senhor é contigo”, anunciando-lhe  que ela teria um filho a quem deveria chamar Jesus. “Este será grande, será chamado Filho do Altíssimo; Deus o Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai, ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”, Lc 1.32,33.
Quando Maria perguntou como se faria isso, visto não conhecer varão, o anjo lhe respondeu: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”, Lc 1.35. Estas declarações revelaram a Maria que ela foi escolhida para ser a mãe do Messias. Com humildade, aceitou a honra que Deus misteriosamente lhe concedia. Para seu conforto o anjo Gabriel a informou de que a sua parenta Isabel ia também ser mãe, pelo que Maria se apressou a caminhar para as montanhas a uma cidade de Judá, onde moravam Zacarias e sua mulher Isabel. À sua entrada Isabel cientificou-se da honra que ia receber e por uma inspiração de momento proferiu o cântico de louvor. Por sua vez, Maria entoou o hino de graças denominado “A Magnífica”, Lc 1.46-55. Isto nos dá a entender a profunda piedade e a solene alegria com que estas santas mulheres contemplaram o poder e a graça de Deus que por seu intermédio ia realizar as antigas promessas feitas a Israel, e trazer a salvação ao mundo. Maria permaneceu em casa de Isabel até pouco antes do nascimento de João Batista, e voltou para Nazaré. Revelada que foi a origem de sua concepção, a José por meio de um sonho, quando ele pensava em deixá-la secretamente, Mt 1. 18-21.
Deus ordenou-lhe que a recebesse por mulher, e que ela teria um filho que se chamaria Jesus, porque ele salvaria seu povo dos pecados deles, Mt 1.24,25, em virtude do que havia dito o Senhor pelo profeta Isaías que ele nasceria da uma Virgem; José obedeceu reverentemente; recebeu-a por mulher, e não a conheceu enquanto não deu à luz ao seu primogênito, e lhe pôs por nome Jesus, Mt 1.24,25. Pelo casamento, a Virgem ficou abrigada de más suspeitas e o filho que lhe nasceu foi tido como filho de José, segundo a lei, e como tal herdeiro de Davi. O nascimento deu-se em Belém. Um decreto de César Augusto ordenou que todo o mundo se alistasse, em virtude do qual, José teve de ir à cidade de Davi, como seu descendente, acompanhado de sua esposa Maria.
Não encontrando lugar na hospedaria foram obrigados a abrigar-se em uma estrebaria. Ali nasceu Jesus; sua mãe o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, Lc 2.7. Com reverente e confiante assombro, Maria ouviu a narração dos pastores, relatando a visão dos anjos e o cântico que tinham ouvido, anunciando paz ao mundo pelo nascimento do Salvador. Portanto ela ainda não sabia que seu filho era Deus que se fez carne; apenas sabia que ele ia ser o Messias, e com verdadeira piedade esperava que Deus lhe desse luz sobre a missão de seu filho. No quadragésimo dia depois de nascido o menino, José e Maria o levaram a Jerusalém para o apresentarem diante do Senhor e oferecerem no templo o que a lei ordenava às mães, Lv 11.2,6,8.
Os animais oferecidos deviam ser um par de rolas, ou dois pombinhos, indicando as humildes condições da família. Ao apresentarem o menino no templo, encontraram o velho Simeão que se regozijou pelo nascimento do Messias, porém profetizou a sua mãe que ela teria grandes dores e tristezas pelo que a ele havia de acontecer, Lc 2.35. Parece que, depois disto, José e Maria voltaram para Belém, Mt 2.11. Ali foram ter os magos do oriente que vieram adorar a Jesus, Mt 2.1-11. Em seguida o casal fugiu para o Egito levando o menino, regressando mais tarde para Nazaré em obediência a instruções divinas. Ali deveria ele dedicar-se à educação do filho da promessa que lhe havia sido confiado, e cujo futuro era objeto de constante cuidado.
Um dos traços do caráter de Maria desenha-se quando o menino tinha doze anos. Piedosamente em companhia de seu esposo, ia anualmente a Jerusalém por ocasião da festa da páscoa, Lc 2.41, se bem que as mulheres não estavam sujeitas a esta obrigação, Ex 23. 17. Com igual piedade, José e Maria levaram consigo o menino, logo que ele atingiu a idade, quando era costume que as crianças deveriam comparecer ao templo. A sua demora na casa de Deus e as suas palavras na discussão com os doutores, foi motivo de causar maior espanto a seus pais. “E sua mãe conservava todas estas palavras no seu coração”, Lc 2.51. Maria ainda não havia compreendido toda a grandeza real de seu filho, nem de que modo realizaria a sua missão. Com reverência e cheia de confiança ia cumprindo o seu dever, educando o menino para o serviço de Deus, o que ela realmente fez enquanto ele esteve debaixo de sua autoridade. Se os “Irmãos do Senhor” eram, como é provável, filhos de José e de Maria, nascidos depois que Jesus apareceu, Maria deveria ter sido mãe de grande família. O evangelho também fala das irmãs de Jesus, Mc 6.3. Nada mais se diz a respeito te Maria até ao princípio do ministério público de Jesus.
Aparece então nas bodas de Caná de Galiléia, Jo 2.1-10. Evidentemente regozijou-se  em ver que seu filho assumia as funções do oficio messiânico, e, sem reservas, creu nele. Imprudentemente, porém, ela pretendeu dirigir os seus atos, o que provocou da parte dele uma repreensão respeitosa. Maria devia compreender que, na sua obra, ela participava apenas como sua companheira. Na qualidade de filho, prestava-lhe reverência, porém na qualidade de Messias e Salvador ele só a poderia ter como discípula, precisando igualmente, com os demais, a salvação que ele veio trazer ao mundo. Verdade semelhante se repete em outra ocasião quando ela aparece, Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21. No grande dia das parábolas, estando ele ensinando o povo, Maria e os irmãos de Jesus desejavam vê-lo, talvez com o intuito de afastá-lo dos perigos que a oposição lhe criava. Respondendo, fez notar que as relações espirituais entre ele e seus discípulos eram mais importantes do que os laços de família. “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã e mãe”, Mt 12.50. Enquanto Cristo prosseguia em seu ministério, sua mãe e seus irmãos, parece que continuavam a morar em Nazaré.
No ato da crucifixão, aparece Maria com outras mulheres, perto da cruz. Ao contrário dos irmãos de Jesus, Jo 7.5, ela sempre creu na missão salvadora de seu filho, e por isso não é de estranhar que o acompanhasse ate a última e fatal jornada a Jerusalém.
Dominada pelo amor de mãe, e pelos afetos de um discípulo, contemplou-o pregado à cruz e nesta hora de suprema angústia, ele dirigiu-lhe a palavra entregando-a aos cuidados do amado discípulo João, que desde essa hora a levou para sua casa, Jo 19.25-27. Depois da assunção de Jesus, ela se encontra, na companhia dos apóstolos no quarto alto de Jerusalém, At 1.14, e nada mais nos diz a Escritura a seu respeito. Não se sabe, quando e de que modo morreu. O seu túmulo vê-se no vale de Cedrom, mas não se pode crer na sua legitimidade, por falta de bons testemunhos. Há muitas lendas a respeito de Maria, nenhuma, porém, digna de fé. A Escritura apresenta-a como simples modelo de fé e de piedade forma que os Católicos se dirigem a MARIA, e também a adoram como o DEUS. Ora, sabemos que JESUS CRISTO é DEUS, como pessoa divina da Santíssima Trindade, nesse sentido, MARIA é mãe de DEUS! Mas NÃO é assim que os Católicos crêem e ensinam. A Igreja Romana afirma ainda que Maria foi concebida sem pecado, e que ascendeu ao céu do mesmo modo que NOSSO SENHOR JESUS. A Bíblia afirma que Maria foi muito agraciada por DEUS por Ter sido escolhida para ser a Mãe do Salvador, mas não imaculada, sem pecado. Ela invocou a DEUS, chamando-o de "MEU SALVADOR" [Lucas 1:47]; isso quer dizer que ela, apesar de ser uma mulher abençoada, era como nós, necessitava ser salva. Os Católicos acusam os Evangélicos de desprezarem Maria, dizendo até que os "Protestantes" põe "Mãe contra Filho", quando nós na verdade altamente a Honramos. Primeiro porque DEUS o Pai a honrou sobremaneira, escolhendo-a para ser gerado o nosso Salvador. Segundo, nós procuramos fazer o ÚNICO mandamento que ela nos deixou (que os católicos na sua totalidade desprezam), vejam o seu mandamento:
 João 2:5 "Fazei tudo o que Ele vos disser". E a primeira ordem de CRISTO foi: Marcos 1:15 "Arrependei-vos e Crede no Evangelho"! Portanto, não adianta ficar "Santa Maria, Mãe de DEUS, rogai por nós..." se está escrito em João 14:6 "Disse JESUS: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, NINGUÉM vai ao Pai se não por MIM"! O SENHOR JESUS completa o ensinamento em João 14:13 "E tudo quanto pedirdes em MEU NOME, EU O FAREI, para que o PAI seja glorificado no FILHO!!!"
Absolutamente, NÃO HÁ outro Caminho! NÃO HÁ outro jeito!    O Romanismo ensina que uma pessoa enquanto viva, não tem meios de saber se está salva ou perdida [ver 1João 1:7]; outrossim, confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos, e também na intermediação dos santos para o mesmo fim. Tudo isso é falta de conhecimento do Evangelho de Nosso SENHOR JESUS. A Salvação é UNICAMENTE pela graça divina mediante a "FÉ" [Romanos 1:17], porém a "FÉ" sem Obras é Morta [Tiago 2:26], mas também "pela Graça sois Salvos" [Efésios 2:8]! Continuando, em Tito 3:5 "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo". Pode-se ler também Romanos 1:16; 3:23-24. Irmãos, para entender, "FÉ" quer dizer que você CRÊ em algo que não VÊ [Hebreus 11:1], vejamos Gálatas 2:16 "Sabendo que o homem NÃO é justificado pelas Obras da Lei, mas pela "FÉ" em JESUS CRISTO, para sermos justificados pela "FÉ" de Cristo e não pelas Obras da Lei, porquanto pelas Obras da Lei nenhuma carne será justificada"! CRISTO ensinou o seguinte em João 5:24 "Quem houve a minha palavra, e Crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará mais em condenação, mas passou da morte para a vida"! Este é o testemunho externo da Palavra de DEUS, infalível e fidedigna. Mas temos também o testemunho interno da Salvação, da parte do Espírito Santo, dentro de nós: Romanos 8:16 "O mesmo Espírito testifica com o nosso 'espírito' que somos filhos de DEUS"; sendo assim, você passa a ser "FILHO", o seu PAI não o condenará; você como Filho "fará por onde"! O Romanismo ensina que seus fiéis que morrem com pecados veniais não perdoados vão para o PURGATÓRIO, para purgarem esses pecados. Depois disso as almas irão para o Céu.
 Na Bíblia não consta a palavra PURGATÓRIO. Essa doutrina deprecia a doutrina Bíblica da Salvação pela graça divina, pois Nega a eficácia da obra expiatória ["purgatória"] de CRISTO na Cruz do Calvário. Vejamos o que diz a Bíblia: João 19:30 "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E inclinando a cabeça, entregou o espírito". 1João 1:7 "Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo pecado". Poderíamos ler ainda Hebreus 9:12 e 10:12. A divisão que a Igreja Católica Romana faz dos pecados é "anti-bíblica", pois não existe "pecadinho e pecadão", então não existem "pecados veniais". Ao pecador penitente convicto pelo Espírito Santo e sinceramente arrependido, DEUS o perdoa de todo Pecado [Sl 103:3, Isaías 55:7, 1João 1:9]. Romanos 8:1 diz: "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS". O Salvo ao deixar este corpo, pela morte, entra imediatamente na presença do SENHOR; o não salvo ressurgirá no Dia do Juízo para ser julgado e talvez possa ser Salvo [2Coríntios 5:8 e Filipenses 1:23]. Os Católicos citam em apoio ao Purgatório Mateus 5:26, onde JESUS, à luz do contexto, referia-se a um aprisionamento literal.
3.4 – Como Surgiu o Papado
Descrição: papaOs Bispos que dirigiam Igrejas em certas cidades de destaque eram chamados de METROPOLITANOS; mais tarde foram chamados de PATRIARCAS. Havia Patriarcas em Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma [capital do Império Romano]    que    era a   principal    cidade do  Ocidente. O Bispo de Roma tomou o Título de "PAI", que mais Tarde foi modificado para "PAPA", isso no ano 304.
Destes 05 (cinco) Bispos havia fortes disputas pela autoridade Suprema. Mais tarde a briga ficou entre o PATRIARCA de Constantinopla (Oriente) e o PAPA de Roma (Ocidente). Roma declara poder mencionar o nome de dois (2) Apóstolos como fundadores, os considerados Pedro e Paulo. Foi então que surgiu a Tradição de que PEDRO foi o 1º [primeiro] Bispo de Roma e como Bispo de Roma ele deveria ser "UM PAPA". Eles supunham que o Título de Bispo no 1º [primeiro] século, tinha o mesmo significado que lhe davam no 4º [quarto] século (Patriarca ou Chefe Supremo da Igreja). Eles citavam dois (2) textos do Evangelho como prova desses fatos. Vejamos Mateus 16:18 "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Esse texto que acabamos de ler, pode ser visto ainda hoje, escrito em Latim na cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O outro texto que citavam era João 21:16 "Apascenta as minhas ovelhas"; por ironia, em outra ocasião, Pedro negou a JESUS [Marcos 14:66-72, Lucas 22:54-62]!
 No ano 58 d.C., PAULO escreveu a Epístola aos Romanos [conforme os Católicos, PEDRO deveria estar no poder a 15 anos]. No Capítulo 16 do Livro de Romanos inteiro, PAULO mandou saudações para muita gente em ROMA, porém PEDRO não é mencionado. Caso Pedro fosse Papa da Igreja em ROMA, Paulo o teria mencionado em 1º [primeiro] Lugar. No ano 62 Paulo chegou a ROMA, e foi visitado por muitos irmãos, porém novamente não aparece o nome de PEDRO [Atos 28:11-31]. Se PEDRO fosse dirigente da Igreja em ROMA, sendo portanto uma figura tão importante, Lucas, escritor de Atos, o teria mencionado. De Roma, Paulo escreveu 04 [quatro] cartas, são elas: No ano 62 escreveu aos Efésios, Colossenses, e Filemom. No ano 63 d.C. escreveu aos Filipenses. Nada a respeito de PEDRO é mencionado. Ora, conforme a Igreja Católica, PEDRO já estava nessas alturas a 20 anos no poder como Papa. Entre os anos 67 e 68 d.C, após o incêndio em Roma, quando Paulo estava preso pela 2ª [segunda] vez, ele escreveu 2Timóteo, porém esse tal Papa que a Igreja Católica diz que existia também não é mencionado.
Em suma, dizer que PEDRO foi o 1º [primeiro] Papa da Igreja é uma IMPOSIÇÃO extremamente humana, sem fundamentos nas Escrituras Sagradas. Conta a História, que Pedro esteve em Roma sim; e foi morto através do Imperador Romano Nero César Augusto Germânico o nome não aparece na bíblia.mais foi este César que Paulo apelou, At 25,11. Nero  era um monstro de crueldade. Envenenou a Britânico , mandou matar a espada a sua própria mãe Agripina,sua mulher, Otávia, suicidou-se abrindo as veias por ondem de seu marido. Ele próprio matou a ponta pé a sua segunda mulher, Pompéia. Atribuiu-se incêndio de Roma, a que assistiu declarando versos que compusera. Fez morrer os suplícios milhares de cristãos a quem acusou deste incêndio, foi durante o incêndio de Roma em 64, que Paulo foi sentenciado e morto. Os santos da casa de César fl 4,22 e mais tarde se suicidou... ( fonte ...pequena enciclopédia  bíblia edição de 1966) 
Descrição: Augustus1Em menos de 2 [dois] anos sucederam-lhe 4 [quatro] Imperadores os quais foram: Galba [68 a 69 d.C.], Otão [69 d.C.], Vitélio [69 d.C.] e Vespasiano [69 a 79 d.C.]; tal desestabilização do Império fez com que muitos territórios ocupados no Oriente Médio tomassem coragem e tentassem a Independência; um deles foi a Judéia, no que culminou com a Destruição de Jerusalém [70 d.C.].
Descrição: index13axx



Imperador Octavius Augustus.





3.5 - Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.)

Depois de um século de lutas civis, o mundo romano estava desejoso de paz. Octavius Augustus se encontrou na situação daquele que detém o poder absoluto num imenso império com suas províncias pacificadas e em cuja capital a aristocracia se encontrava exausta e debilitada. O Senado não estava em condições de opor-se aos desejos do general, detentor do poder militar. A habilidade de Augustus - nome adotado por Octavius em 27 a.C. - consistiu em conciliar a tradição Republicana de Roma com a de monarquia divinizada dos povos orientais do império.
Conhecedor do ódio ancestral dos romanos à instituição monárquica, assumiu o título de imperador, por meio do qual adquiriu o Imperium, poder moral que em Roma se atribuía não ao rei, mas ao general vitorioso. Sob a aparência de um retorno ao passado, Augustus orientou as instituições do estado romano em sentido oposto ao republicano. A burocracia se multiplicou, de forma que os senadores se tornaram insuficientes para garantir o desempenho de todos os cargos de responsabilidade. Isso facilitou o ingresso da classe dos cavaleiros na alta administração do império. Os novos administradores deviam tudo ao imperador e contribuíam para fortalecer seu poder. Pouco a pouco, o Senado - até então domínio exclusivo das antigas grandes famílias romanas - passou a admitir italianos e, mais tarde, representantes de todas as províncias.
A cidadania romana ampliou-se lentamente e somente em 212 d.C. o imperador Marcus Aurelius Antoninus, dito Caracalla, reconheceu todos os súditos do império. O longo período durante o qual Augustus foi senhor dos destinos de Roma, entre 27 a.C. e 14 d.C., caracterizou-se pela paz interna (Pax Romana), pela consolidação das instituições imperiais e pelo desenvolvimento econômico. As fronteiras européias foram fixadas no Reno e no Danúbio, completou-se a dominação das regiões montanhosas dos Alpes e da Península Ibérica e empreendeu-se a conquista da Mauritânia
O maior problema, porém, que permaneceu sem solução definitiva, foi o da sucessão no poder. Nunca existiu uma ordem sucessória bem definida, nem dinástica nem eletiva. Depois de Augustus, revezaram-se no poder diversos membros de sua família. A história salientou as misérias pessoais e a instabilidade da maior parte dos imperadores da
 Dinastia Julius-Claudius, como Caius Julius Caesar Germanicus, Caligula, imperador de 37 a 41 d.C., e Nero, de 54 a 68 d.C.. É provável que tenha havido exagero, pois as fontes históricas que chegaram aos tempos modernos são de autores que se opuseram frontalmente a tais imperadores. Mas se a corrupção e a desordem reinavam nos palácios romanos, o império, solidamente organizado, parecia em nada ressentir-se. O sistema econômico funcionava com eficácia, registrava-se uma paz relativa em quase todas as províncias e além das fronteiras não existiam inimigos capazes de enfrentar o poderio de Roma.
Na Europa, Ásia e África, as cidades, bases administrativas do império, cresciam e se tornavam cada vez mais cultas e prósperas. As diferenças culturais e sociais entre as cidades e as zonas rurais que as cercavam eram enormes, mas nunca houve uma tentativa de diminuí-las. Ao primitivo panteão romano juntaram-se centenas de deuses e, na religião como no vestuário e em outras manifestações culturais, difundiram-se modismos Egípcios e Sírios. A partir de suas origens obscuras na Judéia, o cristianismo foi-se aos poucos propagando por todo o império, principalmente entre as classes baixas dos núcleos urbanos. Em alguns momentos, o rígido Monoteísmo de Judeus e cristãos se chocou com as conveniências políticas, ao opor-se à divinização, mais ritual que efetiva, do imperador. Registraram-se então perseguições, apesar da ampla tolerância religiosa de uma sociedade que não acreditava verdadeiramente em nada.
O império romano só começou a ser rígido e intolerante em matéria religiosa depois que adotou o cristianismo como religião oficial, já no século IV. O século II, conhecido como o Século dos Antoninus, foi considerado pela historiografia tradicional como aquele em que o Império Romano chegou a seu apogeu. De fato, a população, o comércio e o poder do império se encontravam em seu ponto máximo, mas começavam a perceber-se sinais de que o sistema estava à beira do esgotamento. A última grande conquista territorial foi a Dácia e na época de Trajanus (98-117 d.C.) teve início um breve domínio sobre a Mesopotâmia e a Armênia. Depois dessa época, o império não teve mais forças para anexar novos territórios.
Descrição: MqtRoma14    
Fórum Romano, o coração de Roma - detalhe em maquete da antiga Roma.

Uma questão que os historiadores nunca conseguiram esclarecer de todo foi a da causa da decadência de Roma. Apesar da paz interna e da criação de um grande mercado comercial, a partir do século II não se registrou nenhum desenvolvimento econômico e provavelmente também nenhum crescimento populacional. A Itália continuava a registrar uma queda em sua densidade demográfica, com a emigração de seus habitantes para Roma ou para as longínquas províncias do Oriente e do Ocidente. A agricultura e a indústria se tornavam mais prósperas quanto mais se afastavam da capital. No fim do século II, começou a registrar-se a decadência.
Havia um número cada vez menor de homens para integrar os exércitos, a ausência de guerras de conquista deixou desprovido o mercado de escravos e o sistema econômico, baseado no trabalho da mão-de-obra escrava, começou a experimentar crises em conseqüência de sua falta, já que os agricultores e artesãos livres haviam quase desaparecido da região ocidental do império. Nas fronteiras, os povos bárbaros exerciam uma pressão crescente, na tentativa de penetrar nos territórios do império. Mas se terminaram por consegui-lo, isso não se deveu a sua força e sim à extrema debilidade de Roma. O século III viu acentuar-se o aspecto Militar dos Imperadores, que acabou por eclipsar todos os demais. Registraram-se diversos períodos de anarquia militar, no transcurso dos quais vários imperadores lutaram entre si devido à divisão do poder e dos territórios. As fronteiras orientais, com a Pérsia, e as do norte, com os povos germânicos, tinham sua segurança ameaçada. Bretanha, Dácia e parte da Germânia foram abandonadas ante a impossibilidade das autoridades romanas de garantir sua defesa. Cresceu o banditismo no interior, enquanto as cidades, empobrecidas, começavam a fortificar-se, devido à necessidade de defender-se de uma zona rural que já não lhes pertencia. O intercâmbio de mercadorias decaiu e as rotas terrestres e marítimas ficaram abandonadas. Um acelerado declínio da população ocorreu a partir do ano 252 d.C., em conseqüência da peste que grassou em Roma. Os imperadores Aurelianus, regente de 270 a 275 d.C., e  Diocletianus, de 284 a 305 d.C., conseguiram apenas conter a crise. Com grande energia, o último tentou reorganizar o império, dividindo-o em duas partes, cada uma das quais foi governada por um augusto, que associou seu governo a um caesar, destinado a ser o seu sucessor. Mas o sistema da Tetrarquia não deu resultados. Com a abdicação de Diocletianus, teve início uma nova guerra civil.
 Constantinus I favoreceu o cristianismo, que gradativamente passou a ser adotado como religião oficial. A esclerose do mundo romano era tal que a antiga divisão administrativa se transformou em divisão política a partir de Theodosius I, imperador de 379 a 395 d.C., o último a exercer sua autoridade sobre todo o império. Este adotou a Ortodoxia Católica como religião oficial, obrigatória para todos os súditos, pelo edito de 380 d.C.. Theodosius I conseguiu preservar a integridade imperial tanto ante a ameaça dos bárbaros quanto contra as usurpações. No entanto, sancionou a futura separação entre o Oriente e o Ocidente do império ao entregar o governo de Roma a seu filho Honorius, e o de Constantinopla, no Oriente, ao primogênito, Arcadius. A parte oriental conservou uma maior vitalidade demográfica e econômica, enquanto que o império ocidental, no qual diversos povos bárbaros efetuavam incursões, umas vezes como atacantes outras como aliados, se decompôs com rapidez. O rei godo Alarico saqueou Roma no ano 410 d.C.
As forças imperiais, somadas às dos aliados bárbaros, conseguiram entretanto uma última vitória ao derrotar Átila nos Campos Catalaúnicos, em 451 d.C. O último imperador do Ocidente foi Romulus Augustus, deposto por Odoacrus no ano 476d.C., data que mais tarde viria a ser vista como a do fim da antiguidade. O império oriental prolongou sua existência, com diversas vicissitudes, durante um milênio, até a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453.

Descrição: MqtRoma15
 






Capitólio, a fortaleza natural de Roma - detalhe em maquete da antiga Roma.

Roma sempre teve uma historia confusa, por tentar ficar sempre no topo fazia qualquer coisa para não perder o titolo de império do MUNDO.  E hoje ainda cultiva o mesmo sonho! Não e mais potencia financeira , mais  tem a pretencao de ser a potencia religiosa do mundo... mudando ate os preceitos de Deus para alcançar seu ideal.
Quem ainda não conhece a historia sangrenta da igreja Roma? Usava padres trenado para persuadir, espanca,mutilar e ate matar quem não aceitasse  as falsas dotrinas mentirosas da igreja de Roma, eram conhecidos como os Jesuítas.Ap 6,1 e o reflexo real de uma historia melancólica...prega paz mais e acompanhado de guerra fome e morte em nome da paz. Vivem sempre tentando inverter a historia natural do percusso do cristianismo e seu nascimento.
Quem conhece a bíblia sabem que não podemos aumentar e nem tira nada do que cristo ensinou, cristo nos ensinou que ele é Deus de paz e não de guerra. A paz não deve ser imposta por guerra, a igreja Romana sempre aproveitou da inocência humana, de pessoas sem culturas.
Roma sempre estava na frente das colorização, implantando  o catolicismo. acima de qualquer coisa era uma lei com pena de morte para os infratores, Roma sempre inverteu a historia. Cristo fundou o catolicismo e não o cristianismo. Chegou o momento de a igreja romana saber que temos culturas e não somos indoutos. Caro leitor! Quer continuar sendo enganado? Ou você já não aceita viver na mentira?  



















IV PARTE

MARTIN LUTERO

Há muitas fabulas sobre Lutero, há ate quem diz que ele reformou a igreja catolica  romana. Neste capitulo quero lhes apresentar algo muito importante para nossa fé, sabemos que a fé vem por ouvir, acreditamos na quilo que  se podem provar. A causa o por que cremos em Deus e pela a prova da sua existência, os apostolos Paulo e Pedro nos advertiu sobre falsos ensinamentos , nos últimos tempos.
Es ai a razão porque há tantas seitas e heresias. A igreja de Roma sempre quis estar na frente, hoje para manter a tradição prega paz as nações  desta forma promove atos ecumênicos. Sempre tenta provar que e a dona da verdade...disse Jesus ,conhecereis a verdade, e a verdade te libertará, Jo,8,32. Podemos concluir que a verdade esta em Cristo, e verdade e Ele. Martinho Lutero foi um modelo para o cristianismo de hoje, ele não aceitou os desmando da igreja de Roma poriso, perseguiam e tiraram seu  direito de ser padre.
Ouve época que a igreja romana proibia a leitura da bíblia, tinha medo que seus fieis descobrisse a verdade,  parando-o de apoiar seus crimes e vam ganância de ser a primeira das religiões.  Sabemos que desde o principio da humanidade houve religião. Roma, Egito ,Síria e babilônia forma pais que estiveram no poder, e todos eles tem historias de religiões , de alguma forma seguiam alguma coisa. Na verdade ninguém sabe quando surgiu a primeira religião profana, o seja aquela que desmente  a bíblia. A igreja romana ela dês mente a bíblia por inteira...exemplo:

ü    adorar somente a Deus este e o primeiro  mandamento (Êx,20,3 Mt, 4,10  ) a igreja romana não aceita este mandamento , ela tem seus próprios santos para adorar.

ü    *não se prostrar diante de imagem de escultura semelhante em cima dos céus...e imagem de anjos, de Cristo- semelhante encima da terra... e imagem de pessoas vivas papas, curandeiros cantores e etc- semelhante debaixo das águas...imagem de pessoas quem morrem afogadas supostos deuses da água,sol lua estrelas etc. (Êx,20,4) este e o segundo mandamento.a igreja romana fazem ao contrario.

Há  um só batismo,(Ef, 4,5) o que Cristo foi batizado mergulhado no rio  Jordão (Mt 3,13 a17 ) a igreja romana batiza com gotas da água o batismo e para remissão dos pecados, e o nascimento de uma nova criatura   (2Co 5,17  ) a igreja romana persisti em batizar criança (Mt 19,14).criança tem pecados? Se tiver! Um bebe de um mês ou menos sabem o que e arrepender?  Há  um so Deus, a igreja romana tem vários deuses e deusas ( Ef 4,5 ). há um so mediador entre Deus e o homem ( 1ºTm 2,5 ) . Caro amigo!  não sei te falar ao certo quantos mediadores a igreja romana tem, sei que são milhares, o maior deles e ave Maria. A bíblia diz bem claro que o único mediador é Cristo homem. O homem decidi sua vida em quanto for vivo, decidi se salvar ou não (Hb 9,27 ) a igreja romana criou o purgatório e reza ao mortos para suas almas se salvar.se essa hipocrisia fosse verdade para que valeu a morte de Cristo?  Cristo morreu pelo nossos pecados não temos que pagar por eles nem em vida e nem em morte.
A igreja romana usa os 66 cânon na versão antônimo. Tudo que esta escrito fazem ao contrario mentem e enganam seus fieis e nem muda de cara.... Ate as orações são falsificadas ( Mt 6,9  ) cristo nos ensinou a oração modelo todos os clamores ao pai que esta no céu, não a terceiros como a igreja católica ensina, usar de vans repetições , a igreja romana faz uma verdadeira ladainha de repetições ,e clamam por pessoas que já morreram tais com Maria mãe de Jesus e os apóstolos que a própria Roma martirizou.
A bíblia e bem clara em dizer que o único foi Jesus e  quem merece todo hora e louvor è só ele, o resto  Carece da gloria de Deus( Fp 2,9 ) podemos constatar que ate Maria mãe de Jesus carece da gloria dele para se salvar.

Quando Lutero começou a descobrir a verdade ele mudou seu conceito completamente, sua feição por Roma mudou Lutero agora se rendeu ao evangelho verdadeiro de Cristo...depois que Deus abriu seus olhos espirituais ele viu a falsidade da igreja romana... Lutero agora tentar mudar o rumo do catolicismo romano, formando assim o que os cristãos chamam de a REFORMA.

No decorrer das historias das religiões ouvem varias tentativas de reforma todas elas frustradas, sempre que o movimentos dos cristianismo crescia arrumava um jeitinho de destruir, acabar e matar: noite de são Bartolomeu , primeira, segunda e terceira cruzadas e incêndio de Roma, nesses episódios  foram milhões de cristãos  que perdera  sua vida por não aceitar as mentiras da igreja romanas, Roma sempre esteve detrás das guerras mundial, narcismo contra homossexual,prostitutas, judeus, negros, ciganos e contra o oriente médio, no passado procurava exterminar-los.
 Lutero descobriu que Cristo não morreu  por Roma , mais pelo o mundo inteiro, e que todos poderia conquistar a salvação... e era para quem estava em cristo e não na igreja.
 Agora Lutero sofre as conseqüência por não aceitar mais nos desmando papal e decidi de uma vez por todas lutar pela a verdade. Não podemos concordar com esse sistema religioso que visa ludibria a nossa fé, fazendo de tudo para ser a única maneira de salvação. Não precisamos de um sistema para nos salvar.( jô 10, 9). Cristo é a porta não há outra, alguém quiser ser salvo e só por Cristo e mais ninguém. No descobrimento do Brasil a igreja romana enviou padres treinados para obrigar seguir seus ensinamentos mentirosos, temos documentos que foram mutiladas e mortas por não aceitarem nas falsas doutrinas dos padres jesuítas enviado por Roma.

Descrição: Martin_Luther                                                                                                                                                                                                            










O surgimento dos luteranos está ligado aos inícios da Reforma. A idéia central da Reforma é a convicção de que o ser humano não pode nem tem necessidade de salvar-se por si mesmo.  Antes, a salvação é dada em Cristo "unicamente pela graça" e aceita "somente pela fé".
 Aparentemente sim esse pensamento, biblicamente fundamentado,                 originou uma nova compreensão da Igreja, do sacerdócio, dos sacramentos, da espiritualidade, da devoção, da conduta moral (ética), do mundo, incluindo aí a economia, a educação e a política. Há um nome indissoluvelmente ligado a essas idéias: Martinho Lutero!
Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 em Eisleben, Alemanha. Preocupado com a salvação, o jovem Martinho Lutero decidiu tornar-se monge. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Lutero foi descobrindo ao longo dos seus estudos que para ganhar o perdão de Deus ninguém precisava castigar-se ou fazer boas obras, mas somente ter fé em Deus. Com isso, ele não estava inventando uma doutrina, mas retomando pensamentos bíblicos importantes que estavam à margem da vida da igreja naquele momento.
Descrição: MartinLuther2Lutero decidiu tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.
Em pouco tempo toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses e elas espalharam-se também pelo resto da Europa. Embora tivesse sido pressionado de muitas formas - excomungado e cassado - para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas idéias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série.
O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes protestantes escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.  Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. em 1555, o Imperador reconheceu que haviam duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Descrição: Martin_Luther_95tLuterana.
Para o esclarecimento do valor das indulgências - pelo Dr. Martin Luther, 1517.

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes.
1 Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2 Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4 Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5 O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6 O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8 Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9 Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10 Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11 Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13 Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14 Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15 Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
20 Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21 Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22 Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23 Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24 Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26 O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27 Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28 Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29 E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30 Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32 Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33 Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
34 Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37 Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39 Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43 Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44 Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46 Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48 Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50 Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51 Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52 Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53 São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54 Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55 A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57 É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58 Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59 S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
62 O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63 Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64 Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65 Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66 Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67 As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68 Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
69 Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70 Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72 Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73 Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74 muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.
79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80 Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81 Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
82 Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?
83 Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84 Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
85 Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86 Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87 Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88 Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89 Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90 Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92 Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!

93 Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95 e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.
"Todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10,32s). Estas palavras de Jesus nos dizem o que é uma confissão "confissão" é dizer sim ou não para Jesus Cristo, tomar partido em favor de Jesus ou contra ele. Confissão é discipulado. Uma tal confissão quer ser a Confissão de Augsburgo que, neste ano de 1980, está comemorando 450 anos. Ela é, ao lado da Sagrada Escritura e do Catecismo Menor de Martin Lutero, o documento básico, através do qual expressamos o que Jesus Cristo é para nós. A Confissão de Augsburgo é também aquele escrito que permitiu entre nós, aqui no Brasil, o surgimento da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Éramos, originalmente, quatro igrejas independentes (o Sínodo Riograndense, o Sínodo Evangélico de Santa Catarina e Paraná, a Igreja Evangélica Luterana no Brasil e o Sínodo do Brasil Central) que descobriram a sua unidade na Sagrada Escritura, no Catecismo Menor de Lutero e na Confissão de Augsburgo. Desde 1949 nós confessamos a nossa fé em Jesus, conjuntamente, através da Confissão de Augsburgo.
As palavras da Confissão de Augsburgo foram escritas em uma situação bem especial. Todos nós conhecemos a Martin Lutero e sabemos que por causa de uma descoberta que ele fez, por volta de 1517, toda a situação religiosa na Alemanha ficou bastante agitada. Lutero descobriu que Deus não é um Deus que quer que o homem morra, mas viva! Deus não quer condenar, mas salvar o homem. Quando fez esta descoberta, o reformador não ficou com isso para si. Ele a anunciou. Sua descoberta se alastrou como pólvora por toda a Alemanha. Sempre que o Evangelho se liberta, não há mais quem o segure. Ele tomou conta do apóstolo Paulo, de Santo Agostinho, de Lutero e de milhares de contemporâneos de Lutero.
Onde o Evangelho age, também surgem mudanças. E, na Alemanha começaram a ocorrer mudanças. A partir do Evangelho se ia descobrindo novas realidades. Surgiu uma nova concepção de igreja, de santo ceia, houve casamentos de pastores, monges abandonavam conventos. Com isso ocorriam mudanças. A Alemanha se via dividida em dois campos, os adeptos da velha e da nova fé. O culto passou a ser oficiado em língua alemã, havia santa ceia sob duas espécies, comunidades escolhendo seus pastores. O povo criava novos hinos, onde se cantava da liberdade trazida por Deus em Cristo. Muitos cristãos, lendo a Bíblia e encontrando a proibição de imagens, foram mais longe e começaram a destruir imagens, altares, etc.
Esta liberdade significava perigo para os cristãos da nova fé. Desde o século VI, fé católica e fidelidade ao Estado eram uma e a mesma coisa. Quem passava a ensinar coisa diferente daquela que até agora fora ensinada, em questões de fé, era herege e, ao mesmo tempo, traidor da pátria. Por algum tempo, porém, puderam ocorrer mudanças no campo religioso, na Alemanha, porque o Imperador Carlos V, o homem que tinha que zelar pela fidelidade política e religiosa, estava empenhado em lutas com seus dois principais opositores: o Papa e o rei da França. Em 1529 a coisa, porém, mudou. Neste ano Carlos V venceu a seus opositores e anunciou, por carta, aos príncipes alemães a convocação de uma Dieta, i.é., uma reunião dos representantes dos principados e cidades que formavam o Império Alemão. Esta Dieta ocorreria na cidade de Augsburgo e deveria iniciar a 8 de abril de 1530. O Imperador vinha disposto a "reparar o ultraje que fora feito a Cristo". Na sua opinião as mudanças feitas, a partir do Evangelho, pelos adeptos da nova fé, eram um ultraje a Cristo. Atrasos na viagem do Imperador fizeram com que a Dieta só se iniciasse em junho de 1530.
Quando o príncipe eleitor da Saxônia, - território onde Lutero residia e que tinha na cidade de Wittenberg sua capital, -recebeu a convocação para a Dieta, procurou entrar em contato com seus partidários. Eram eles Felipe de Hesse, Ernesto de Lüneburgo, Jorge de Ansbach, Henrique de Mecklenburgo e Wolfgang de Anhalt. Nas cartas enviadas, João, o Constante, -é este o nome do príncipe eleitor da Saxônia - procurou mover seus partidários a se fazerem presentes na Dieta, para justos poderem difundir e defender a fé evangélica. As respostas não foram muitas alentadoras, pois mostravam que não havia unanimidade de pensamento. Enquanto alguns viam a importância da Dieta na defesa da "fé e do sacramento", outros julgavam ser mais importante quebrar a hegemonia política do Imperador. Também entre as cidades não havia unanimidade. Essa situação era perigosa. Diante da inatividade de seus partidários, o príncipe eleitor encarregou a Universidade de Wittenberg com a elaboração de um documento no qual fosse responsabilizadas as mudanças havidas na Igreja em seu território. Este documento recebeu o nome de "Artigos de Torgau".
Quando se dirigiu para a Dieta de Augsburgo, o príncipe João, o Constante, levou consigo, entre outros conselheiros, a Felipe Melanchthon, colaborador de Lutero e professor na Universidade de Wittenberg. Lutero não pode ir junto por estar banido. Como o Imperador tardasse em chegar a Augsburgo, João, o Constante, encarregou Melanchthon de elaborar um novo escrito que abrangesse os Artigos de Torgau e outros escritos anteriores. Este escrito nós conhecemos, hoje, sob o nome de Confissão de Augsburgo. Em maio de 1530 o escrito foi enviado a Lutero que a ele se referiu da seguinte maneira: "Eu li a apologia (defesa) de Malanchthon, a qual me satisfaz e eu nada sei como melhorá-la ou modificá-la, o que também não conviria, já que eu não consigo manifestar-me de modo tão manso e suave. Cristo, nosso Senhor, ajude que ela traga grandes frutos, como nós esperamos e pedimos."
Em 15 de junho de 1530 o Imperador entrou em Augsburgo. No dia seguinte era festa de Corpus Christi. Os príncipes evangélicos negaram-se a obedecer a ordem do Imperador de participar da procissão. Foi um ato de coragem, mas também de perigosa desobediência. A chegada do Imperador fez com que os príncipes evangélicos que ainda vacilavam em princípios de 1530, se unissem agora, assumindo em conjunto o documento de Melanchthon.
Carlos V quis que o documento fosse simplesmente entregue. Os príncipes, porém, quiserem confessar sua fé publicamente e conseguiram que o documento fosse lido perante toda a Dieta. Essa leitura ocorreu no dia 25 junho de 1530, às 15 horas. O texto foi lido em latim e em alemão. Após a leitura, o imperador proibiu a divulgação do texto. Mas, em pouco tempo ele era divulgado em toda a Alemanha. Ao saber do ocorrido, Lutero viu cumpridas as palavras do Salmo 119.46: "Falarei dos teus testemunhos na presença dos reis, e não me envergonharei". A Confissão de Augsburgo é uma pública confissão de fé, uma confissão do senhorio de Jesus Cristo. A confissão como tal foi apresentada em hora de perigo. Ali, em Augsburgo, nossos pais luteranos fizeram uma pública confissão de fé, de sua fé em Jesus Cristo.
O Imperador não aceitou o documento, mas ele veio a ser a base para as igrejas luteranas na Alemanha e, hoje, em todo o mundo, também aqui entre nós no Brasil. A confissão de Augsburgo abrange ao todo 28 artigos que estão divididos em duas partes. Na primeira parte deparamo-nos com "Artigos de fé e de doutrina" (Artigos 1-21). Eles se ocupam com três questões básicas:
a. Os artigos 1-3 pretendem demonstrar a concordância com a doutrina da Igreja Antiga a respeito de Deus (1), origem do pecado (2) e cristologia (3).
b. Nos artigos 4-6 e 18-20 é apresentada a compreensão reformatória do Evangelho: Justificação (4), ministério da pregação (5) (seria mais correto se o artigo fosse intitulado de "meditação do Espírito Santo, através de Palavra e Sacramento"), nova obediência (6), livre arbítrio e origem do pecado (18-19), fé e boas obras (20).
c. Nos artigos 9-15 deparamo-nos com problemas relativos à Igreja: Conceito de Igreja (7-8), sacramentos (9-13) (note-se que aqui a confissão e o arrependimento estão incluídos entre os sacramentos, sem, no entanto, serem declarados sacramentos), ordem e ritos eclesiásticos (14-15).
Além dessas três questões básicas, encontramos ainda três questões específicas: autoridades civis (16), segunda vinda de Cristo para juízo (17), culto aos santos(21). Na segunda parte (artigos 22-28) deparamo-nos com "Artigos sobre que há divergência e em que se trata dos abusos que foram corrigidos": Das duas espécies do sacramento (22), Do matrimônio dos sacerdotes (23), Da Missa (24),da Confissão (25), Da distinção de manjares (26), dos votos monásticos (27), Do poder eclesiástico (28). No final são abordados sumariamente, temas como indulgências, peregrinações, excomunhão, etc.
As igrejas ensinam entre nós com magno consenso que o decreto do Concílio de Nicéia sobre a unidade da essência divina e sobre as três pessoas é verdadeiro e deve ser crido sem qualquer dúvida. A saber: que há uma só essência divina, a qual é chamada Deus e é Deus, eterno, incorpóreo, impartível, de incomensurável poder, sabedoria, bondade, criador e conservador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E contudo há três pessoas, da mesma essência e poder, e co-eternas: o Pai, o filho e o Espírito Santo. E a palavra "pessoa" usam-na no sentido em que a usaram, nesta questão, os escritores eclesiásticos, para significar não uma parte ou qualidade em outra coisa, mas aquilo que subsiste por si mesmo.
Condenam todas as heresias surgidas contra esse artigo, como por exemplo os maniqueus, que punham dois princípios, um bom e um mau; também os valentinianos, arianos, eunomianos, maometanos e todos os outros a eles semelhantes. Condenam, outrossim, os samosatenos, antigos e novos, os quais, ao sustentarem que existe apenas uma pessoa, retoricam astuta e impiamente sobre o Verbo e o Espírito Santo, dizendo que não são pessoas distintas, porém que "Verbo" significa palavra falada, e "Espírito", um movimento criado nas coisas.
4.1 - Do Pecado Original
Ensinam também que depois da queda de Adão (Gn3) todos os homens, propagados segundo a natureza, nascem com pecado, isto é, sem temor de Deus, sem confiança em Deus, e com concupiscência, e que essa enfermidade ou vício original verdadeiramente é pecado, que condena e traz morte eterna ainda agora aos que não renascem pelo batismo e pelo Espírito Santo.
Condenam aos pelagianos e a outros que negam seja pecado o vício original e que, diminuindo a glória do mérito e dos benefícios de Cristo, argumentam que o homem pode ser justificado diante de Deus por forças próprias, da razão.
4.2 - Do Filho de Deus
Ensinam outrossim que o Verbo, isto é, o Filho de Deus, assumiu a natureza humana no seio da bem-aventurada Virgem Maria. De sorte que há duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente conjungidas na unidade da pessoa, um só Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que, nascido da Virgem Maria, veramente sofreu, foi crucificado, morreu e foi sepultado, a fim de reconciliar-nos com o Pai e ser um sacrifício, não só pela culpa original, mas ainda por todos os pecados atuais dos homens. Também desceu ao inferno e verdadeiramente ressuscitou no terceiro dia. Depois voltou ao céu,  perpetuamente reinar e dominar sobre todas as criaturas, e santificar os que nele crêem, pelo envio, aos seus corações, do Espírito Santo, que os reja, console, vivifique, e os defenda contra o diabo e o poder do pecado. O mesmo Cristo voltará visivelmente, a fim de julgar os vivos e os mortos, etc., de acordo com o Símbolo dos Apóstolos.
4.3 - Da Justificação
Ensinam também que os homens não podem ser justificados diante de Deus por forças, méritos ou obras próprias, senão que são justificados gratuitamente, por causa de Cristo, mediante a fé, quando crêem que são recebidos na graça e que seus pecados são remitidos por causa de Cristo, o qual através de sua morte fez satisfação pelos nossos pecados. Essa fé atribui-a Deus como justiça aos seus olhos. Rm 3 e 4. (Especialmente 3, 21ss e 4,5)
4.4 - Do Ministério Eclesiástico
Para que alcancemos essa fé, foi instituído o ministério que ensina o evangelho e administra os sacramentos. Pois mediante a palavra e pelos sacramentos, como por instrumentos, é dado o Espírito Santo, que opera a fé, onde e quando agrada a Deus, naqueles que ouvem o evangelho. Isto é, que Deus, não em virtude de méritos nossos, mas por causa de Cristo justifica os que crêem serem recebidos na graça por amor de Cristo. Gl3: "a fim de que recebêssemos pela fé a promessa do Espírito".
Condenam aos anabatistas e a outros que pensam vir o Espírito Santo aos homens sem a palavra externa, através de suas próprias preparações e obras.
4.5 - Da Nova Obediência
Ensinam também que aquela fé deve produzir bons frutos e que é necessário se façam as boas obras ordenadas por Deus, por causa da vontade de Deus, não para confiarmos que merecemos por essas obras a justificação diante de Deus. Pois a remissão dos pecados e a justificação são apreendidas pela fé, como também testifica a palavra de Cristo: "Quando tiverdes feito tudo isso, dizei: Somos servos inúteis." A mesma coisa ensinam também os antigos escritores eclesiásticos. Pois Ambrósio diz: "Foi estabelecido por Deus que quem crê em Cristo é salvo sem obra, pela fé somente, recebendo a remissão dos pecados de graça."
4.6 - Da Igreja
Ensinam outrossim que sempre permanecerá uma santa igreja. E a igreja é a congregação dos santos na qual o evangelho é pregado de maneira pura e os sacramentos são administrados corretamente. E para a verdadeira unidade da igreja basta que haja acordo quanto à doutrina do evangelho e à administração dos sacramentos. Não é necessário que as tradições humanas ou os ritos e cerimônias instituídos pelos homens sejam semelhantes em toda a parte. Como diz Paulo: "Uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos", etc. (Ef4,4s.)
4.7 - Que é a Igreja?
Ainda que a igreja, propriamente, é a congregação dos santos e verdadeiramente crentes, contudo, visto que nesta vida muitos hipócritas e maus lhe estão misturados, pode fazer-se uso dos sacramentos administrados por maus, segundo a palavra de Cristo: "Na cadeira de Moisés estão sentados os escribas e os fariseus," etc. Tanto os sacramentos quanto a palavra são eficazes por causa da ordenação e do mandado de Cristo, mesmo quando administrados por maus.
Condenam os donatistas e outros a eles semelhantes, os quais negavam fosse lícito fazer uso do ministério de maus na igreja e julgavam que o ministério dos maus era inútil e ineficaz.
4.7.1 - Do Batismo
Do batismo ensinam que é necessário para a salvação, que pelo batismo é oferecida a graça de Deus, e que devem ser batizadas as crianças, as quais, oferecidas a Deus pelo batismo, são recebidas na graça de Deus. Condenam os anabatistas, que desaprovam o batismo infantil e afirmam que as crianças são salvas sem o batismo.
4.7.2 - Da Ceia do Senhor
Da ceia do Senhor ensinam que o corpo e sangue de Cristo estão verdadeiramente presentes e são distribuídos aos que comungam na ceia do Senhor. E desaprovam os que ensinam de maneira diferente.
4.7.3 - Da Confissão
Da confissão ensinam que a absolvição particular deve ser mantida nas igrejas, ainda que na confissão não é necessária a enumeração de todos os delitos, pois tal é impossível, segundo o Salmo: "Os delitos, quem os discerne?" (Sl19,12)
4.7.4 - Do Arrependimento
Do arrependimento ensinam que os caídos depois do batismo podem alcançar a remissão dos pecados a qualquer tempo, quando se convertem, e que a igreja deve conceder a absolvição a tais que voltam ao arrependimento. Mas o arrependimento consiste, propriamente, nas duas partes seguintes: uma é a contrição, ou os terrores metidos na consciência pelo reconhecimento do pecado; a outra é a fé, que nasce do evangelho, ou absolvição, e crê que os pecados são perdoados por causa de Cristo, consola a consciência e libera dos terrores. Depois devem seguir-se boas obras, que são os frutos do arrependimento.
Condenam os anabatistas, que negam possam perder o Espírito Santo os que já uma vez foram justificados; também os que argumentam chegarem alguns, nesta vida, a perfeição tal, que não podem pecar. São condenados outrossim os novacianos, que não queriam absolver os que, caídos depois do batismo, retornaram à penitência.  Rejeitam-se ainda os que não ensinam alcançar-se a remissão dos pecados pela fé, ordenando-nos, ao contrário, que mereçamos a graça mediante satisfações nossas.
4.7.5 - Do Uso dos Sacramentos
Do uso dos sacramentos ensinam que os sacramentos foram instituídos não apenas para serem notas de profissão entre os homens, porém, mais, a fim de serem sinais e testemunhos da vontade de Deus para conosco, propostos para despertar e confirmar a fé nos que deles fazem uso. Os sacramentos, por isso, devem ser usados de modo que se junte a fé, a qual crê nas promessas que são oferecidas e mostradas pelos sacramentos.
4.7.6 - Da Ordem Eclesiástica
Da ordem eclesiástica ensinam que ninguém deve publicamente ensinar na igreja ou administrar os sacramentos a menos que seja legitimamente chamado.
4.7.7 - Dos Ritos Eclesiásticos
Dos ritos eclesiásticos ensinam que devem ser conservados aqueles usos que podem ser conservados sem pecado e são úteis à tranqüilidade e à boa ordem na igreja, tais como certos feriados, festas e coisas semelhantes. Com respeito a tais coisas, entretanto, admoestam-se os homens que não se onerem as consciências, como se tal culto fosse necessário à salvação.
Também se admoestam os homens que tradições humanas instituídas para tornar a Deus propício, merecer a graça e satisfazer pelos pecados adversam o evangelho e a doutrina da fé. Razão por que votos e tradições concernentes a comidas, dias, etc. Instituídos com a finalidade de merecerem a graça e satisfazerem pelos pecados, são inúteis e contrários ao evangelho.
4.7.8 - Das Coisas Civis
Das coisas civis ensinam que ordenações civis legítimas são boas obras de Deus e que é lícito aos cristãos exercer ofícios civis, ser juízes, julgar segundo as leis imperiais e outras leis vigentes, impor penas segundo o direito, fazer, segundo o direito, guerra, prestar serviço militar, fazer contratos legais, possuir propriedade, jurar por ordem dos magistrados, ter esposa, casar-se.
Condenam os anabatistas, que interdizem essas coisas civis aos cristãos. Também condenam os que põem a perfeição evangélica não no temor de Deus e na fé, porém na fuga aos negócios civis. Porque o evangelho ensina a justiça eterna do coração.  Entrementes, não destrói a ordem estatal ou familiar, senão que exige muitíssimo que sejam preservadas como ordenações de Deus, e que se exerça, em tais ordenações, o amor. Por isso os cristãos devem necessariamente obedecer aos seus magistrados a às leis, a menos que exijam se peque, pois neste caso devem obedecer mais a Deus do que a homens. Atos 5.
4.7.9 - Da Volta de Cristo para o Juízo
Ensinam, outrossim, que na consumação do mundo Cristo aparecerá para o juízo e ressuscitará todos os mortos. Aos piedosos e eleitos dará a vida eterna e perpétuas alegrias; mas aos homens ímpios e aos diabos condenará, para serem atormentados sem fim. Condenam os anabatistas, os quais pensam que os castigos dos homens condenados e dos diabos terá um fim. Condenam também os outros, que agora difundem opiniões judaicas: que antes da ressurreição dos mortos os piedosos tomarão posse do reino do mundo, sendo os ímpios subjugados em toda a parte.
4.7.10 - Do Livre Arbítrio
Sobre o livre arbítrio ensinam que a vontade humana tem certa liberdade para operar justiça civil e escolher entre as coisas sujeitas à razão. Não tem, entretanto, a força para operar, sem o Espírito Santo, a justiça de Deus, ou a justiça espiritual, porque o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus. Essa justiça, porém, se realiza nos corações quando, pela palavra, é recebido o Espírito Santo. É o que diz, em outras tantas palavras, Agostinho, no Livro III do Hypognosticon: "Concedemos que todos os homens têm livre arbítrio, que inclui o juízo racional, não, porém, no sentido de que seja capaz, nas coisas que dizem respeito a Deus, a começá-las sem Deus ou seguramente completá-las, mas tão-somente nas obras desta vida, quer boas, quer más. Por obras boas entendo as que se originam do bem natural, isto é, querer trabalhar no campo, querer comer e beber, querer ter um amigo, querer possuir vestimenta, querer construir uma casa, querer esposa, criar gado, aprender algo de apreciável em diversas artes boas, querer o que quer de bom pertencente a esta vida. Tudo isso não subsiste sem o governo de Deus. Na verdade, dele e por ele são e principiaram a ser. Por obras más entendo coisas tais como querer render culto a um ídolo, querer cometer homicídio", etc.
4.7.11 - Da Causa do Pecado
Da causa do pecado ensinam que, conquanto Deus cria e conserva a natureza, contudo a causa do pecado é a vontade dos maus, a saber, do diabo e dos ímpios. A vontade, quando não auxiliada por Deus, desvia-se de Deus, conforme diz Cristo, em João 8: "Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio".
4.7.12 - Da Fé e das Boas obras
Os nossos são acusados falsamente de proibirem as boas obras. Pois os seus escritos publicados sobre os Dez Mandamentos, e outros de conteúdo semelhante, atestam que têm ensinado, proveitosamente, sobre todos os gêneros e deveres da vida, indicando que formas de vida e obras, em qualquer vocação, agradam a Deus. Pouco ensinavam, antigamente, os pregadores a respeito dessas coisas. Insistiam apenas em obras pueris e desnecessárias, tais como guardar certos dias feriados, determinados jejuns, fraternidades, peregrinações, culto de santos, rosários, monasticismo e coisas semelhantes. Os nossos adversários, admoestados a respeito, já abandonam essas coisas, nem pregam sobre essas coisas inúteis da forma em que o faziam anteriormente. Até começam a mencionar a fé, sobre a qual outrora havia estranho silêncio. Ensinam que somos justificados não por obras somente, porém unem fé e obras, e dizem que somos justificados pela fé e pelas obras. Essa doutrina é mais tolerável do que a anterior, e pode trazer mais consolação que sua doutrina antiga.
Como, pois, a doutrina da fé, que deve ser a principal na igreja, por tempo tão longo jazeu ignorada - sobre a justiça da fé, conforme todos devem reconhecer, houve o mais profundo silêncio nos sermões, havendo-se tratado na igreja apenas da doutrina das obras-, os nossos instruíram as igrejas da seguinte maneira sobre a fé:
Em primeiro lugar, que as nossas obras não podem reconciliar a Deus ou merecer a remissão dos pecados e a graça. Conseguimos isso, ao contrário, somente pela fé, quando cremos que somos recebidos na graça por causa de Cristo, o qual, ele só, foi posto como mediador e propiciação. Por ele o Pai é reconciliado. Aquele, pois, que confia merecer graça por obras, despreza o mérito e a graça de Cristo, e procura o caminho a Deus sem Cristo, através da força humanas, quando Cristo disse a respeito de si: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida."
Essa doutrina da fé é tratada em toda a parte em Paulo. Assim, em Efésios 2: "Pela graça fostes salvos, mediante a fé, e isso não vem das obras", etc. E para não acontecer que alguém sofisme dizendo que inventamos nova interpretação de Paulo, note-se que toda essa questão tem testemunhos dos Pais. Agostinho, em muitos volumes, defende a graça e a justiça da fé contra os méritos das obras. E de modo semelhante ensina Ambrósio no De vocatione gentium e em outros lugares. No De vocatione gentium diz assim: "Sem valor tornar-se-ia a redenção pelo sangue de Cristo, nem ficaria abaixo da misericórdia de Deus a primazia das obras dos homens, se a justificação, que se dá pela graça, fosse devida a méritos precedentes, de modo que não seria presente do doador, porém salário daquele que trabalha".
Ainda que essa doutrina seja desprezada pelos inexperientes, todavia, consciências piedosas e pávidas experimentam que ela traz muitíssimo consolo, porque as consciências não podem ser tranqüilizadas por qualquer obra, mas tão-somente pela fé, quando estão certas de que por causa de Cristo têm um Deus reconciliado, conforme ensina Paulo, em Romanos 5 (v. 1): "Justificados mediante a fé, temos paz com Deus." Toda essa doutrina deve ser referida àquele conflito da consciência aterrorizada. E sem essa luta nem se pode entendê-la. Razão por que são maus juízes nessa matéria homens inexperimentados e profanos, os quais sonham que a justiça cristã outra coisa não é senão justiça civil ou filosófica.
Anteriormente vexavam-se as consciências com a doutrina das obras. Não ouviam o consolo do evangelho. A alguns a consciência impediu ao deserto, a mosteiros, esperando que aí haveriam de merecer a graça pela vida monástica. Outros inventavam outras obras para merecer a graça e satisfazer pelos pecados. Por isso foi muito necessário anunciar e renovar essa doutrina da fé em Cristo, a fim de que às consciências assombradas não faltasse o consolo, mas soubessem que pela fé em Cristo são apreendidas a graça e a remissão dos pecados.
Os homens também são advertidos de que aqui a palavra "fé’ não significa apenas conhecimento histórico, tal como existe nos ímpios e no diabo. Significa, porém, fé que não crê unicamente na história, mas também no efeito do que aconteceu, a saber, neste artigo: a remissão dos pecados, isto é, que por Cristo temos graça, justiça e remissão dos pecados.
Agora, quem sabe que por Cristo tem um Pai propício, este verdadeiramente conhece a Deus, sabe que Deus tem cuidado dele, o invoca, em suma, não está sem Deus, como os gentios. Pois os demônios e os ímpios não podem crer nesse artigo da remissão dos pecados. Por isso odeiam a Deus como a inimigo, não o invocam, nada de bom dele esperam. Também Agostinho adverte o leitor dessa maneira quanto à palavra "fé", e ensina que nas Escrituras não se entende o termo "fé", no sentido de "conhecimento", tal como existe nos ímpios, mas no sentido de "confiança" que consola e erige as mentes aterrorizadas.
Ensinam os nossos, além disso, que é necessário praticar boas obras, não para confiarmos que através disso merecemos graça, mas porque é a vontade de Deus. Somente pela fé são apreendidas a remissão dos pecados e a graça. E visto receber-se pela fé o Espírito Santo, imediatamente se renovam os corações e recebem novos afetos, por forma que podem produzir boas obras. Pois é assim que diz Ambrósio: "A fé é a mãe da vontade boa e da ação justa." Pois sem o Espírito Santo as forças humanas estão cheias de afetos ímpios, e são muitos fracas para efetuar obras boas aos olhos de Deus. Além disso, estão no poder do diabo, que impele os homens a multiformes pecados, a opiniões ímpias, a manifestos crimes. É o que se pode ver nos filósofos, que, embora hajam tentado viver vida honesta, contudo não lograram fazê-lo, porém se contaminaram com muitos crimes manifestos. Tal é a fragilidade do homem quando está sem fé e sem o Espírito Santo e se governa apenas com forças humanas.
Facilmente se vê daí que essa doutrina não deve ser acusada de proibir boas obras, senão que muito antes se deve louvá-la, porque mostra como podemos fazer boas obras. Pois sem a fé a natureza humana de modo nenhum pode fazer as obras do primeiro e segundo mandamentos. Sem a fé não invoca a Deus, nada espera de Deus, não carrega a cruz, mas busca auxílio humano e nele confia. Assim sendo, quando falta a fé e a confiança em Deus, todas as cobiças e conselhos humanos reinam no coração. Razão por que também Cristo disse: "Sem mim nada podeis fazer" João 15 (v. 5). E a igreja canta: Sem o teu poder Nada há no homem, Nada há de puro.
4.7.13 - Do culto aos Santos
Do culto aos santos ensinam que se pode lembrar a memória dos santos, a fim de lhes imitarmos a fé e as obras de acordo com a vocação, assim como o Imperador pode imitar o exemplo de Davi em fazer guerra, para impedir que os turcos invadam a pátria. Pois um e outro são reis. A Escritura, porém, não ensina que invoquemos os santos ou peçamos auxílio deles, porque nos propõe um só, Cristo, como mediador, propiciador, sumo sacerdote e intercessor. É a ele que se deve invocar, e ele prometeu que haveria de ouvir as nossas preces. E esse culto aprova-o muitíssimo, a saber, que seja invocado em todas as aflições. 1João 2 (v. 1): "Se alguém pecar, temos Advogado junto a Deus," etc.
Esta é, mais ou menos, a suma da doutrina entre nós. Pode-se ver que nela nada existe que divirja das Escrituras, ou da igreja católica, ou da Igreja Romana, até onde nos é conhecida dos escritores. Assim sendo, julgam duramente os que requerem sejam os nossos tidos por hereges. A dissensão toda diz respeito a alguns poucos abusos, que se infiltraram nas igrejas sem autoridade certa. E mesmo nessas coisas, suposto haja alguma discrepância, convinha, todavia, tivessem os bispos clemência bastante para tolerar os nossos em virtude da confissão que agora apresentamos. Porque nem mesmo os cânones são tão duros, a ponto de exigirem que os ritos sejam os mesmos em toda a parte. E jamais foram similares os ritos de todas as igrejas, ainda que entre nós os ritos antigos em grande parte são diligentemente observados. Pois é falso e calúnia isso de que todas as cerimônias, todas as instituições antigas sejam abolidas em nossas igrejas. Mas houve queixa pública de que certos abusos ineriam aos ritos populares. Esses, porque não podiam ser aprovados de boa consciência, foram corrigidos em certa medida.
4.7.14 - Artigos Em Que Se Recenseiam Os Abusos Mudados
Visto as igrejas entre nós não dissentirem da igreja católica em nenhum artigo de fé, abandonando apenas uns poucos abusos que são novos e foram aceitos contra a intenção dos cânones, por defeito dos tempos, rogamos que a Majestade Imperial ouça com clemência tanto o que foi mudado, como quais foram as razões, a fim de que não se coaja o povo a observar aqueles abusos contra a consciência. E não dê a Majestade Imperial crédito àqueles que, para inflamar o ódio dos homens contra os nossos, disseminam espantosas calúnias entre o povo. Irritando, dessa maneira, no início, o ânimo de homem de bem, deram ocasião a essa controvérsia, e agora, com a mesma arte, procuram aumentar a discórdia. Ora, a Majestade Imperial sem dúvida há de certificar-se de que a forma da doutrina e das cerimônias entre nós é mais tolerável do que a que homens iníquos e malévolos descrevem. E não se pode coligir a verdade a partir dos rumores vulgares ou das maledicências de inimigos. Fácil é, porém, julgar que nada contribui mais para a conservação da dignidade das cerimônias e o crescimento da reverência e da piedade no povo do que a correta observância das cerimônias nas igrejas.
4.7.15 - Das Duas Espécies
Na ceia do Senhor dão-se aos leigos as duas espécies do sacramento, porque este uso tem mandamento do Senhor. Mt 26(v. 27): "Bebei dele todos". Aqui Cristo manifestamente preceituou, a respeito do cálice, que todos bebam.
E para evitar que alguém pudesse cavilar dizendo que isto se refere apenas aos sacerdotes, Paulo, em Coríntios (1Co11, 20ss), cita um exemplo do qual se torna evidente que a igreja toda fez uso de ambas as espécies. E por longo tempo continuou esse uso na igreja, não se sabendo quando ou por quem foi primeiramente mudado, ainda que o cardeal Cusano indica quando foi aprovado. Cipriano (+258) testifica, em vários lugares, que o sangue foi dado ao povo. Testifica a mesma coisa Jerônimo (340/50-420), o qual diz: "Os sacerdotes administram a eucaristia e distribuem o sangue de Cristo ao povo". Na verdade, o papa Gelásio (492-496) ordena que não se divida o sacramento Dist.2 de consecratione, capítulo Comperimus. Apenas um costume que não é lá muito antigo procede de maneira diferente. É certo, entretanto, que um costume introduzido contrariamente aos preceitos de Deus não deve ser aprovado, conforme testificam os cânones, Dist 8, c. Veritate e seguintes. Mas esse costume foi recebido não só contra a Escritura, senão também contra os cânones antigos e o exemplo da igreja. Razão por que ninguém que haja preferido receber o sacramento sob ambas as espécies devera ter sido coagido a fazê-lo de outra maneira, com ofensa à consciência. E visto a divisão do sacramento não acordar com a instituição de Cristo, é costume entre nós omitir a procissão que até agora tem estado em uso.
4.7. 16 -Do Matrimônio dos Sacerdotes
Houve queixa pública sobre o mau exemplo de sacerdotes que não eram continentes. Informa-se por isso também o papa Pio teria dito que houvera algumas razões por que os sacerdotes foram privados do matrimônio, mas que havia razões de muito mais peso por que se deveria restituir-lho. É assim que escreve Platina. Como, pois, os sacerdotes entre nós queriam evitar aqueles escândalos públicos, casaram e ensinaram que lhes era lícito contrair matrimônio. Em primeiro lugar, porque Paulo diz: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa." (1co 7,2) Também: "É melhor casar do que viver abrasado." (1Co 7,9) Em segundo lugar, Cristo diz: "Nem todos são aptos para receber este conceito." (Mt 19,11) Com isso ensina que nem todos os homens são idôneos para o celibato, porque Deus criou o homem para a procriação Gn 1 (v.17). Nem está no poder do homem modificar a criação sem singular dom e obra de Deus. Por isso, aqueles que não são idôneos para o celibato, devem contrair matrimônio. Pois nenhuma lei humana, nenhum voto podem anular um mandamento de Deus e uma ordenação de Deus. Por essas razões os sacerdotes ensinam que lhes é lícito casar.
Consta que também na igreja os sacerdotes eram homens casados. Pois também Paulo diz que se deve eleger para bispo alguém que esteja casado. E na Alemanha os sacerdotes coagidos pela força ao celibato pela primeira vez há mais de quatrocentos anos. Tanto, porém, resistiram, que o arcebispo de Mogúncia, quando anunciou que publicaria o edito do Romano Pontífice sobre essa questão, quase foi morto num tumulto pelos sacerdotes enfurecidos. E a coisa foi executada de maneira tão rude, que não apenas foram proibidos casamentos futuros, senão ainda dissolvidos, contra todo direito divino e humano, contra os próprios cânones, feitos não só pelos pontífices, mas pelos mais celebrados concílios, casamentos já existentes.
E, visto que nesse mundo senescente a natureza humana, a pouco e pouco, se torna mais frágil, importa se providencie para evitar que mais vícios penetrem furtivamente na Alemanha. Além disso, Deus instituiu o matrimônio para que fosse remédio da fraqueza humana. Os próprios cânones dizem que, de vez em quando, o rigor antigo deve ser relaxado em tempos ulteriores, por causa da fragilidade dos homens. É de se desejar que tal se faça também nessa questão. Parece também que as igrejas algum dia estarão sem pastores se o casamento ficar proibido por mais tempo.
Visto, pois, existir o mandamento de Deus, visto ser conhecido o costume da igreja, visto um celibato impuro produzir muitos escândalos, adultérios e outros crimes dignos de castigo da parte de bons magistrados, é estranhável o fato de em coisa nenhuma se exercer mais crueldade do que contra o matrimônio de sacerdotes. Deus ordenou que se honrasse o matrimônio; as leis de todos os estados bem constituídos, mesmo entre os gentios, o adornaram com as mais elevadas honras. Mas agora homens são torturados com penas capitais, até mesmo sacerdotes, contrariamente à intenção dos cânones, por nenhum outro motivo senão o casamento. Doutrina de demônios chama Paulo a que proíbe o casamento 1Tm 4 (v. 1.3). Facilmente se pode entender isso agora, quando a proibição do casamento é mantida com tais penalidades.
Todavia, assim como nenhuma lei humana pode anular um mandamento de Deus, da mesma forma também um voto não pode anular o preceito divino. Assim também Cipriano aconselha se casem as mulheres que não guardam a castidade prometida. Suas palavras, no primeiro livro de suas cartas, epístola 11, são as seguintes: "Se, porém, não querem ou não podem perseverar, é melhor que casem do que caírem no fogo por sua volúpia; certamente não devem causar nenhum escândalo a seus irmãos ou irmãs." E os cânones usam de certa eqüidade para com os que fizeram voto antes da idade justa, conforme até agora geralmente se costumou fazer.
4.7.17 - Da Missa
Nossas igrejas são acusadas falsamente de abolirem a missa. Pois a missa é mantida entre nós e celebrada com a máxima reverência. Também são conservadas quase todas as costumeiras cerimônias. Apenas são intercalados, aqui e acolá, entre os hinos latinos, hinos alemães, adicionados para ensinar o povo. Pois cerimônias são necessárias principalmente para ensinar os imperitos. E Paulo ordenou que na igreja se faça uso da língua compreendida pelo povo. Acostumou-se o povo a receber o sacramento em conjunto, sempre que haja pessoas preparadas. Também isso aumenta a reverência e a devoção das cerimônias públicas. Pois ninguém é admitido a menos que antes seja examinado e ouvido. Advertem-se também as pessoas sobre a dignidade e o uso do sacramento, e o grande consolo que leva a consciências assombradas, a fim de aprenderem a crer em Deus e de Deus esperarem e lhe pedirem tudo o que é bom. Esse culto é agradável a Deus, tal uso do sacramento alimenta o amor a Deus. Não parece, por conseguinte, que a missa é celebrada entre os adversários com mais devoção que entre nós.
Consta, entretanto, que durante muito tempo houve, da parte de todos os homens de bem, queixa públicas e muitíssimo séria também a este respeito: que as missas eram torpemente profanadas, postas a serviço da obtenção de dinheiro. E não é segredo a extensão que esse abuso assumiu em todos os templos, por que espécie de pessoas missas são celebradas apenas por causa do pagamento ou doações, quantos celebram contrariamente à proibição dos cânones. Mas Paulo ameaça gravemente aos que tratam a missa de forma indigna ao dizer: "Aquele que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor." (1Co11,27). Quando, em vista disso, os nossos sacerdotes foram admoestados a respeito desse pecado, terminaram entre nós as missas privadas, já que não se celebravam quase nenhuma missas particulares que não fosse rezadas por causa de ganho.
E os bispos não desconheciam essas abusos. Se os tivessem corrigido em tempo, haveria menos dissensão agora. Anteriormente permitiram, com sua dissimulação, que muitos vícios se infiltrassem na igreja, quando é tarde, começam a lamuriar obre as calamidades da igreja. Acontece, porém que o presente tumulto não se originou em outra coisa senão naqueles abusos, os quais eram tão manifestos, que não se podia tolerá-los por mais tempo. Surgiram grandes dissensões sobre a missa, sobre o sacramento. Talvez o mundo deva sofrer por profanação tão longa da missa, profanação que toleraram na igreja, por tantos séculos, aqueles que a poderiam e deveriam ter corrigido. Pois no Decálogo está escrito: "Quem tomar o nome de Deus em vão, não ficará impune". (Ex 20,7). Ora, desde o princípio do mundo nenhuma coisa divina jamais parece ter sido mal-usada com fins de ganho de tal maneira como a missa.
Acrescentou-se uma opinião que multiplicou as missas particulares ao infinito, a saber, que Cristo, com sua paixão, fizera satisfação pelo pecado original e instituíra a missa, na qual se faria oblação pelos pecados cotidianos, os mortais e os veniais. Daí surgiu a opinião pública de que a missa é obra que apaga os pecados dos vivos e dos mortos em virtude da obra realizada. Assim se começou a discutir sobre se uma missa, rezada por muitos, valia tanto quanto a missa particular rezada por indivíduos. Esse debate gerou aquela quantidade infinita de missas.
Com respeito a essas opiniões os nossos advertiram que elas dissentem das Sagradas Escrituras e lesam a glória da paixão de Cristo. Pois a paixão de Cristo foi oblação e satisfação não só pela culpa original, mas ainda pelos demais pecados, conforme está escrito na Epístola aos Hebreus: "Temos sido santificados mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". (Hb 10,10) Da mesma forma: "Com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados." (Hb 10,14)
Ensina também a Escritura que somos justificados diante de Deus pela fé em Cristo. Agora, se a missa tira os pecados dos vivos e dos mortos pela obra realizada, então se alcança a justificação da obra da missa, não da fé, o que a Escritura não tolera. O que acontece é que Cristo ordena o façamos em memória dele. Razão por que a missa foi instituída com a finalidade de a fé, naqueles que fazem uso do sacramento, recordar quais os benefícios recebidos mediante Cristo, e erguer e consolar a consciência apavorada. Pois recordar a Cristo é recordar os benefícios e sentir que verdadeiramente são oferecidos a nós. E não basta recordar a história, porque isso também o podem recordar os judeus e os ímpios. A missa, portanto, deve realizar-se a fim de nela ser administrado o sacramento àqueles que necessitam de consolo, como diz Ambrósio: "Visto que sempre peco, sempre devo tomar remédio."
Como, pois, a missa é tal comunhão do sacramento, conserva-se entre nós uma só missa comum para cada dia santo e também para outros dias. Se alguns querem receber o sacramento, administra-se o sacramento aos que o pedem. E esse costume não é novo na igreja. Pois os antigos, de antes de Gregório, não fazem menção de missa privada. Da missa comum falam muitas vezes. Diz Crisóstomo (354-407): "Diariamente o sacerdote está junto ao altar, e a alguns chama à comunhão, a outros recusa". E dos cânones antigos se vê que uma só pessoa celebrava a missa, e dela os demais presbíteros e diáconos recebiam o corpo do Senhor. Pois é assim que rezam as palavras do cânone niceno (325): "Os diáconos, segundo a ordem, recebam, do bispo ou do presbítero, a sagrada comunhão, depois dos presbíteros". E Paulo ordena, com respeito à comunhão, que uns esperem pelos outros, a fim de que a participação seja comum. (1 Co 11,21)
Visto, pois, que à luz da Escritura e dos Pais, a missa, entre nós, tem o exemplo da igreja, confiamos que não pode ser desaprovada, especialmente tendo em vista que são conservadas cerimônias públicas em sua maior parte semelhantes às usuais. Apenas é dessemelhante o número de missas. Quantos a ele, por causa dos mui grandes e manifestos abusos, certamente seria vantajosos moderá-lo. Pois antigamente, onde quer que fosse, não se rezava missa diariamente nem mesmo nas igrejas mais freqüentadas, conforme atesta a História Tripartida, no livro nono: "Por outro lado, contudo, em Alexandria é às quartas e sextas-feiras que as Escrituras são lidas e os doutores as interpretam e faz-se tudo sem o solene costume do sacrifício".
4.7.18 - Da Confissão
A confissão não está abolida em nossas igrejas. Pois não se costuma dar o corpo do Senhor a não ser àqueles que previamente foram examinados e absolvidos. E o povo é instruído diligentissimamente sobre a fé na absolvição, a respeito da qual antes de nossos tempos houve profundo silêncio. Ensina-se aos homens que tenham a absolvição em alto apreço, porque é a voz de Deus e é pronunciada por ordem de Deus. Louva-se o poder das chaves e lembra-se quão grande conforto leva às consciências aterrorizadas, e que Deus requer a fé para que creiamos nessa absolvição como sua voz que soa do céu, e que essa fé verdadeiramente alcança e recebe a remissão dos pecados. Em tempos anteriores, as satisfações foram postas em evidência imoderadamente. Menção nenhuma se fazia da fé, e do mérito de cristo, e da justiça da fé. Razão por que nessa questão nenhuma culpa se deve dar a nossas igrejas. Pois até os nossos adversários reconhecem que a doutrina do arrependimento é tratada e apresentadas pelos nossos de maneiras diligentíssima.
Mas da confissão ensinam que não é necessária a enumeração dos pecados e que as consciências não devem ser oneradas com o cuidado de enumerar todos os pecados, pois é impossível mencionar todos os pecados, como atesta o Salmo: "Quem há que possa discernir as próprias faltas?" (Sl 19,12) E Jeremias: "Corrupto é o coração do homem e inescrutável". (Jr 17,9) Se, porém. Nenhum pecado fosse perdoado a não ser o que se conta, as consciências jamais poderiam aquietar-se, porque muitos pecados a gente não vê, nem se podem recordá-los. Também os escritores antigos atestam que aquela enumeração não é necessária. No Decreto cita-se Crisóstomo, que diz o seguinte: "Não te digo que te exponhas em públicos ou que te acuses junto a outros, porém quero que obedeças ao profeta, que diz: ‘Revela o teu caminho diante de Deus.’ Confessa, portanto, os teus pecados, em oração, diante de Deus, o verdadeiro juiz. Dize as tuas faltas não com a língua, porém com a memória de tua consciência." E a glosa sobre a penitência, distinção quinta, no capítulo Considere, admite que a confissão é de direito humano. Todavia a confissão é mantida entre nós, por causa do grandíssimo benefício da absolvição, como também por causa de outros proveitos para as consciências.
4.7.19 - Da Distinção de Comidas
Foi persuasão comum, não só do povo, mas também dos que ensinavam nas igrejas, que distinções entre comidas e semelhantes tradições humanas são obras úteis para merecer graça e satisfazer por pecados. E que o mundo pensou assim evidencia-se do fato de que diariamente se instituíam novas cerimônias, novas ordens, novos dias santos, novos jejuns, e do fato de que os mestres nos templos exigiam essas obras como culto necessário para merecer graça e muito aterrorizavam as consciências quando omitiam algo. Dessa persuasão quanto às tradições provieram muitos males da igreja.
Em primeiro lugar, obscureceu-se com isso a doutrina sobre a graça e a justiça da fé, que é a parte principal do evangelho, e que deve existir e ter eminência na igreja acima de tudo, a fim de se reconhecer bem o mérito de Cristo, e para que a fé, que crê serem os pecados perdoados por causa de Cristo, seja posta muito acima e sobre todos os outros cultos. Essa também é a razão por que Paulo se aplica ao máximo nesse artigo, remove a lei e as tradições humanas, a fim de mostrar que a justiça cristã é algo diverso de obras dessa natureza, a saber, é a fé que crê sermos recebidos na graça por causa de Cristo. Mas essa doutrina de Paulo foi quase totalmente abafada pelas tradições, que geraram a opinião de que se deve merecer a graça e a justiça por distinções entre comidas e cultos semelhantes. No arrependimento, menção nenhuma se fazia da fé. Apenas se propunham essas obras de satisfação. Julgava-se que nisso consistia todo o arrependimento.
Em segundo lugar, essas tradições obscureceram os mandamentos de Deus, porque eram postas muito acima dos preceitos divinos. Julgava-se que o cristianismo todo consistia na observação de certos dias santos, ritos, jejuns, vestimenta. Essas observâncias estavam na posse do honradíssimo título de serem a vida espiritual e a vida perfeita. Enquanto isso, os mandamentos de Deus segundo a vocação nenhum louvor recebiam: que o pai educava os filhos, que a mãe dava à luz, que o príncipe regia o país. Essas obras eram consideradas mundanas e imperfeitas, e muitos inferiores àquelas esplêndidas. E esse erro torturou muito a consciências piedosas. Afligiam-se porque tinha de ficar em gênero imperfeito de vida, no casamento, no governo ou outras funções civis. Admiravam os monges e criaturas que tais, e julgavam, erroneamente, que as observâncias daqueles eram mais agradáveis a Deus.
Em terceiro lugar, as tradições trouxeram grande perigos para as consciências, pois era impossível observar todas as tradições, e mesmo assim os homens julgavam que essas observâncias eram cultos necessários. Escreve Gérson que muitos ficaram desesperados e que alguns até se suicidaram, porque entendiam que não poderiam cumprir as tradições. E, enquanto isso, ainda não tinham ouvido nenhum consolo da justiça da fé e da graça. Vemos que os sumistas e os teólogos coligem as tradições e procuram abrandamentos para aliviar as consciências. Todavia, não libertam suficientemente, senão que por vezes enredam as consciências mais ainda. E as escolas e sermões estiveram tão ocupados em coligir tradições, que não houve tempo para tomar a Escritura e inquirir sobre uma doutrina mais útil a da fé, da cruz, da esperança, da dignidade das coisas civis, da consolação de consciências em árduas tentações. Por isso Gérson e alguns outros teólogos se queixaram energicamente dizendo que eram impedidos por essas rixas em torno de tradições, de sorte que não podiam dedicar-se a um gênero melhor de doutrina. Também Agostinho proíbe onerar as consciências com tais observâncias, e sabiamente adverte a Januário para que esteja ciente de que devem ser observadas como coisas indiferentes. É assim que se expressa.
Por essa razão não deve parecer que os nossos tomaram em mãos esse assunto irrefletidamente ou por ódio aos bispos, como alguns erroneamente suspeitam. Houve grande necessidade de advertir as igrejas quanto àqueles erros, que tinham nascido de tradições mal compreendidas. Pois o evangelho compele a instar, na igreja, pela doutrina da graça e da justiça da fé. Essa doutrina, todavia, não pode ser entendida, se os homens pensam que merecem graça por observâncias de sua própria escolha.
Portanto, ensinaram assim: que pela observância de tradições humanas não podemos merecer graça ou satisfazer por pecados. Razão por que não se deve pensar que tais observâncias sejam culto necessário. Acrescentam testemunhos da Escritura. Cristo, em Mt 15, desculpa os apóstolos, que não haviam observado a tradição costumeira, a qual, contudo, era considerada coisa indiferente e estava relacionada com as lavagens da lei. Diz ele: "Em vão me adoram com preceitos de homens." Não exige, por conseguinte, culto inútil. E pouco depois acrescenta: "Não é o que entra pela boca o que contamina o homem:" (Mt 15,11) Da mesma forma em Rm 14 (v. 17): "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida." Cl 2 (v.16): "Ninguém vos julgue por causa de comida, bebida, sábado ou dia de festa." Em atos 15 (v. a) diz Pedro: "Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nós pudemos suportar, nem nossos pais? Mas cremos que somos salvos pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, como também eles." Aqui Pedro proíbe onerar as consciências com mais ritos ainda, quer sejam de Moisés, quer de outros. E 1 M 4 chama a proibição de alimentos "ensinos de demônios", pois conflita com o evangelho instituir ou fazer tais obras a fim de por elas merecer a graça, ou como se não pudesse existir justiça cristã sem tal culto.
Aqui os adversários fazem a objeção de que os nossos proíbem a disciplina e a mortificação da carne, a exemplo de Joviniano. Outra, porém, é a coisa que se encontra nos escritos dos nossos. Pois sempre ensinaram, com respeito à cruz, ser necessário que os cristãos suportem aflições. Ser exercitado em multifárias aflições e crucificado com Cristo, eis a mortificação verdadeira, séria e não simulada.
Ensinam, além disso, que todo cristão deve exercitar e dominar-se mediante disciplina ou exercícios corporais e labores de modo tal, que a saciedade ou a indolência não o estimulem ao pecado, não a fim de merecer remissão de pecados ou satisfazer por pecados mediante aqueles exercícios. E é preciso insistir sempre nessa disciplina corporal, não só em poucos e determinados dias, mas conforme preceitua Cristo: "Acautelai-vos, para que os vossos corações não sejam sobrecarregados com orgia." (Lc 21,34) Também: "Esta casta de demônio não se expede senão por meio de jejum e oração." (Mt 17,21) E Paulo diz: "Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão." (1 Co 9,27) Aí mostra claramente que castiga seu corpo não no intuito de por essa disciplina merecer remissão de pecados, mas a fim de manter o corpo em sujeição e idôneo para as coisas espirituais e o cumprimento dos deveres de acordo com sua vocação. Por isso não se condenam os jejuns em si, mas tradições que prescrevem certos dias e determinados alimentos, com perigo para a consciência, como se tais obras fossem culto necessário.
Conserva-se, todavia, entre nós, a maior parte das tradições, como as perícopes na missa, dias santos, etc., que fazem com que haja ordem na igreja. Ao mesmo tempo, entretanto, os homens são advertidos de que tal culto não justifica diante de Deus, e que não se deve fazer pecado de tais coisas, se foram omitidas sem escândalo. Essa liberdade em matéria de ritos humanos não a desconheceram os Pais. Pois no Oriente se celebrava a Páscoa em tempo diverso do de Roma, e quando os romanos, em razão dessa dessemelhança, acusaram o Oriente de cisma, foram advertidos por outros no sentido de que não era necessário fossem tais costumes iguais em toda a parte. E Irineu diz: A dissonância no jejum não dissolve a consonância na fé". E o papa Gregório indica, na Distinctio 12, que tal dessemelhança não fere a unidade da igreja. E na História Tripartida, livro nono, coligem-se muitos exemplos de ritos dessemelhantes, acrescentando-se as palavras: "Não foi intenção dos apóstolos estabelecer leis a respeito de dias santos, mas pregar boa conduta e piedade".
4.7.20 - Dos Votos Monásticos
O que entre nós se ensina a respeito de votos monásticos entende-se melhor quando se recorda qual foi o estado dos mosteiros, quantas coisas, contrárias aos cânones, aconteciam, diariamente, nos próprios mosteiros. No tempo de Agostinho eram colégios livres; depois, corrompida a disciplina, em toda a parte se adicionaram votos, a fim de que a disciplina fosse restaurada, como quem num planejado sistema carcerário.
Além dos votos, adicionaram-se, aos poucos, muitas outras observâncias. E essas cadeias foram postas em muitos, contrariamente aos cânones, antes da justa idade. Muitos entraram nesse gênero de vida por engano, pois, ainda que não lhes faltasse idade, todavia lhes minguou juízo quanto às suas forças. Os que assim se enredavam, eram coagidos a permanecer, ainda que alguns se poderiam ter libertado com a ajuda dos cânones. E isso aconteceu mais ainda em conventos femininos do que nos de monges, conquanto se devera ter tratado o sexo mais frágil com maior consideração. Esse rigor desagradou a muitos homens de bem antes de nossos tempos, quando viam que mocinhas e rapazinhos eram jogados em mosteiros por causa de sustento. Viam que infelicidade esse procedimento trazia, que escândalos gerou, que laços eram lançados Às consciências. Doía-lhes ver a autoridade dos cânones totalmente negligenciada e desprezada em coisa de tamanho perigo. A esses males se acrescentava uma persuasão tal sobre os votos, que, consta, em tempos anteriores desagradou também aos próprios monges, pelo menos aos que foram mais sábios.
Diziam que votos eram iguais ao batismo; ensinavam merecer-se com esse gênero de vida a remissão dos pecados e a justificação diante de Deus. Mais ainda: acrescentavam até que a vida monástica não só merecia a justiça diante de Deus, mas coisa ainda além disso, pois que nela se observavam não apenas os mandamentos, senão ainda os conselhos evangélicos. Dessa maneira persuadiam aos homens que a profissão monástica era muito melhor do que o batismo, que a vida monástica era mais meritória do que a vida dos magistrados, dos pastores e de outros, semelhantes, os quais, sem exercícios religiosos de sua própria inventiva, vivem para a sua vocação de acordo com os mandamento de Deus. Nada disso pode ser negado, pois está em seus livros.
Que aconteceu depois nos mosteiros? Antigamente eram escolas de letras sagradas e outras disciplinas úteis para a igreja, e delas se tomavam pastores e bispos. Agora a coisa é diferente. E não é preciso dizer o que é notório. Antigamente pessoas se juntavam nos mosteiros para aprender: agora imaginam que esse gênero de vida foi instituído a fim de se merecer graça e justiça. Pregam, na verdade, que é o estado da perfeição, e o põe muito acima de todos os outros gêneros de vida ordenados por Deus. Dissemos essas coisas sem fazer odiosas exagerações, a fim de que se possa entender melhor a doutrina dos nossos a respeito dessa questão.
Em primeiro lugar, concernente aos que casam, ensinam ser lícito contraírem matrimônio quantos não são idôneos para o celibato, porque votos não podem anular uma ordenação e mandamento de Deus. Ora, o seguinte é mandamento de Deus: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa". (1 Co7,2) E não é apenas mandamento; também a criação e ordenação obriga ao matrimônio os que não são excetuados por singular obra de Deus, segundo a palavra: "Não é bom que o homem esteja só." (Gn 2,18) Por isso não pecam os que obedecem a esse mandamento e ordenação de Deus.
Que se pode objetar a isso? Exagere alguém a obrigação do voto quanto queira; não poderá fazer, todavia, com que o voto ab-rogue o mandamento de Deus. Os cânones ensinam que em todo voto está excetuado o direito do superior; por isso, muito menos valem esses votos contra os mandamentos de Deus.
Se não houvesse nenhuma razão por que se pudesse modificar a obrigação de votos, deles também não teriam dispensado os romanos pontífices. Pois não é lícito ao homem rescindir obrigação que é simplesmente de direito divino. Mas os romanos pontífices prudentemente sentenciaram que se deve observar eqüidade nessa obrigação. Lê-se, por isso, que muitas vezes dispensaram de votos. Pois é conhecida a história do rei de Aragão (1134-1137), que foi chamado de volta de um mosteiro. E não faltam exemplos em nosso tempo.
Em segundo lugar, por que os adversários acentuam ao exagero a obrigação ou o efeito do voto, enquanto silenciam sobre a natureza do voto, que deve dizer respeito a coisa possível, deve ser voluntário, e assumido espontânea e refletidamente? Ora, de que modo a castidade perpétua está no poder do homem é coisa que não se ignora. E quantos são os que fizeram voto espontânea e deliberadamente? Mocinhas e rapazinhos, antes de terem a capacidade de julgar, são persuadidos a fazerem voto, e vez que outra até são coagidos. Razão por que não é justo discutir com tantã rigidez sobre a obrigação, visto concederem todos que é contra a natureza do voto fazer promessa não-espontânea e irrefletida.
Muitos cânones anulam votos feitos antes da idade de quinze anos, porque parece que antes dessa idade não há suficiente capacidade para formar juízo que possa decidir sobre a vida inteira. Outro cânone, fazendo concessão ainda maior à fragilidade humana, acrescenta alguns anos. Proíbe fazer voto antes de dezoito anos de idade. Seja qual for o cânone que decidimos seguir, a maior parte tem razão que justifica o abandono dos mosteiros, porque a maioria fez voto antes dessa idade.
Por último, ainda que se pudesse censurar a violação do voto, não é evidente, todavia, seguir-se sem mais que o casamento de tais pessoas deva ser dissolvido. Agostinho nega que se deva dissolvê-lo, 27., quaestio I, capítulo Nuptiarum. E sua autoridade é considerável, ainda que outros, posteriormente, julgaram de maneira diversa.
Conquanto pareça, por conseguinte, que o mandamento de Deus a respeito do matrimônio a muitos liberta dos votos, os nossos, todavia, apresentam ainda outra razão para mostrar que são nulos. Porque todo culto a Deus instituído por homens, sem mandamento de Deus, e escolhido para merecer a justificação e a graça, é ímpio, como diz Cristo: "Em vão me adoram com preceitos de homens." (Mt 15,9) E Paulo em toda a parte ensina que não se deve buscar a justiça por intermédio de observâncias e cultos nossos inventados por homens, mas que ela vem pela fé aos que crêem serem recebidos por Deus na graça por causa de Cristo.
Consta, porém, haverem os monges ensinado que exercícios religiosos de própria inventiva satisfazem pelos pecados e merecem a graça e a justificação. Que outra coisa é esta senão diminuir a glória de Cristo e obscurecer e negar a justiça da fé? Segue-se, portanto, que esses votos costumeiros foram cultos ímpios, razão por que são mulos. Pois um voto ímpio e feito contra os mandamentos de Deus não tem validade. Como diz o cânone, jamais deve um voto ser vínculo de iniqüidade.
Diz Paulo: "De cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes." (Gl. 5,4) Portanto, os que querem ser justificados por votos, perdem a Cristo e decaem da graça. Pois também aqueles que atribuem a justificação aos votos, atribuem às próprias obras aquilo que, propriamente, pertence à glória de Cristo. E não se pode negar haverem os monges ensinado que eram justificados e mereciam a remissão dos pecados por seus votos e observâncias. Na verdade, inventaram coisas ainda mais absurdas: gloriaram-se de que partilhavam suas obras a outros. Se alguém quisesse aqui exagerar odiosamente, quanta coisa poderia coligir de que os próprios monges já se envergonham! Além disso, persuadiram os homens de que exercícios religiosos de própria inventiva eram o estado da perfeição cristã. Não é isso atribuir a justificação às obras? Não é leve escândalo na igreja propor ao povo determinado culto inventado, sem mandamento, por homens, e ensinar que tal culto justifica os homens. Porque a justiça da fé, cujo ensino é obrigação máxima na igreja, é obscurecida quando os olhos dos homens são ofuscados com aqueles espantosos cultos de anjos, aquela simulação de pobreza humilde e celibato.
Além disso, os mandamentos de Deus e o verdadeiro culto a Deus não obscurecidos quando os homens ouvem que somente os monges estão no estado da perfeição. Pois perfeição cristã é temer seriamente a Deus e ao mesmo tempo ter grande fé e confiar que por causa de Cristo temos um Deus reconciliado, pedir, e esperar com certeza, auxílio de Deus em todos os deveres de nossa vocação, e, entrementes, praticar, com diligência, boas obras na vida externa e servir a vocação. É nessas coisas que consiste a verdadeira perfeição e o verdadeiro culto a Deus, não em celibato, ou mendicância, ou vestimenta miserável. Assim, o povo concebe muitas opiniões perniciosas a partir daquelas falsas preconizações da vida monástica. Ouve louvores imoderados do celibato; por isso vive de má consciência no matrimônio. Ouve que apenas os mendicantes são perfeitos; por isso é de má consciência que mantém suas posses, é com ofensa à consciência que negocia. Ouve que não vingar-se é conselho evangélico; por isso alguns não se receiam de fazer vingança na vida particular, pois ouvem que a vindita é proibida por um conselho, não por um mandamento. De outro lado, outros erram mais ainda quando julgam que toda magistratura, todo ofício civil é indigno do cristão e conflita com o conselho evangélico.
Encontram-se, em leituras, exemplos de homens que, abandonando o matrimônio e a administração da coisa pública, se retiraram a mosteiros. A isso chamavam fugir do mundo e buscar um gênero santo da vida. Não viam que a Deus se deve servir de acordo com os mandamentos que ele mesmo deu, não segundo preceitos inventados pelos homens. Gênero de vida bom e perfeito é o que tem mandamento de Deus. A respeito dessas coisas é necessário admoestar os homens.
E antes dos tempos presentes Gérson ( + 1429) criticou o erro dos monges quanto à perfeição e testifica que em seu tempo era novidade isso de dizer-se que a vida monástica é estado de perfeição.
Tão grande número de opiniões ímpias se prende aos votos: que justificam, que são perfeição cristã, que os monges observam os conselhos e os preceitos, que eles têm obras além das que se esperam do cristão normal. Tudo isso, já que é falso e inconsistente, torna os votos nulos.
4.7.21 - Do Poder Eclesiástico
Sobre o poder dos bispos houve, no passado, grandes discussões em que alguns impropriamente confundiram o poder eclesiástico e o poder da espada. Dessa confusão nasceram guerras muito grandes e tumultos, enquanto os pontífices, apoiados no poder das chaves, não só instituíram novos cultos e oneraram as consciências com a reserva de casos e violentas excomunhões, mas também se lançaram à empresa de transferir reinos do mundo e tirar o poder dos imperadores. Homens piedosos e eruditos há muito repreenderam esses erros na igreja. Por isso os nossos, para instruir as consciências, se viram compelidos a mostrar a diferença entre o poder eclesiástico e o poder político, e ensinaram que, por causa do mandamento de Deus, ambos devem ser escrupulosamente venerados e honrados como os maiores benefícios de Deus na terra.
Os nossos pensam assim: o poder das chaves, ou poder dos bispos, é, segundo o evangelho, o poder ou ordem de Deus de pregar o evangelho, remitir reter pecados e administrar os sacramentos. Pois Cristo envia os apóstolos com essa ordem: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos." (Jó 20,21-23). E Mc 16 (v. 16): "Ide, pregai o evangelho a toda criatura", etc.
Esse poder é exercido apenas através do ensino ou pregação do evangelho e la administração dos sacramentos a muitos ou a indivíduos, de acordo com a vocação. Pois o que se concede aí não são coisas corporais, porém eternas, a justiça eterna, o Espírito Santo, a vida eterna. Isto só se pode alcançar pelo ministério da palavra e dos sacramentos, como diz Paulo: "O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." (Rm 1,16) E Sl 119 (v.25): "A tua palavra me vivifica". Visto, pois, o poder eclesiástico conceder coisas eternas e ser exercido apenas pelo ministério da palavra, embaraça a administração política tão pouco quanto a estorva a arte de cantar. Pois a administração política trata de coisas diferentes das do evangelho. O magistrado defende não as mentes, porém os corpos e as coisas corpóreas contra manifestas injustiças, e reprime os homens com a espada e penas temporais. O evangelho defende as mentes contra opiniões ímpias, contra o diabo e a morte eterna.
Não se devem confundir, por isso, o poder eclesiástico e o civil. O poder eclesiástico tem sua própria incumbência: ensinar o evangelho e administrar os sacramentos. Não deve invadir ofício alheio, transferir reinos do mundo, ab-rogar as leis dos magistrados, abolir a obediência legítima, impedir julgamentos a respeito de quaisquer ordenações ou contratos civis, prescrever leis aos magistrados sobre a forma de constituir a coisa pública. Conforme diz Cristo: "O meu reino não é deste mundo". (Jó 18,36) Também: "Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?" (Lc 12,14) E Paulo diz Fp 3 (v.20): " A nossa pátria está nos céus." 2 Co 10 (v.4): "As armas da nossa milícia não são carnais, e sim, o poder de Deus para destruir cogitações, etc."
Dessa maneira os nossos fazem distinção entre os ofícios de ambos os poderes, e ordenam que ambos sejam honrados e reconhecidos como dom e benefício de Deus. Se bispos têm algum poder civil, não o têm como bispos, através do mandato do evangelho, mas por direito humano, dado por reis e imperadores para a administração de seus bens civis. Essa função, entretanto, é diversa da do ministério do evangelho.
Quando, pois, se indaga sobre a jurisdição dos bispos, deve distinguir-se entre a autoridade civil e a jurisdição eclesiástica. Assim, segundo o evangelho, ou, como se diz, de direito divino, compete aos bispos, como bispos, isto é, àqueles que estão incumbidos do ministério da palavra e dos sacramentos, essa jurisdição: perdoar pecados, rejeitar doutrina que dissente do evangelho e excluir da comunhão da igreja os ímpios cuja impiedade é conhecida. Todavia, sem força humana, mas com a palavra. Nisso as igrejas necessariamente e de direito divino devem prestar-lhes obediências, segundo a palavra: "Quem vos der ouvidos, ouve-me a mim". (Lc 10,16)
Todavia, quando ensinam ou estabelecem algo contra o evangelho, então as igrejas têm mandamento de Deus que proíbe obedecer. Mt 7 (v.15): "Acautelai-vos dos falsos profetas." Gl 1 (v.8): "Se um anjo do céu pregar outro evangelho, seja anátema." 2 Co 13 (v.8): "Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade". Também: "Dada nos é autoridade para edificação, não para destruição." (2 Co 13, 10). Assim também preceituam os cânones II, questio VII, nos capítulos Sacerdotes e Oves. E Agostinho diz, na epístola contra Petiliano: "Também com os bispos católicos não se deve concordar caso suceda que errem ou pensem algo que seja contrário às Escrituras canônicas de Deus."
Se têm algum outro poder ou jurisdição para conhecer de certas causas, por exemplo em questões de casamento ou dízimo, etc., têm-no por direito humano. Quando faltam os ordinários, os príncipes são obrigados, mesmo contra a sua vontade, a pronunciar direito aos súditos, para a manutenção da paz pública.
Discute-se, além disso, sobre se os bispos ou pastores têm o direito de instituir cerimônias na igreja e fazer leis sobre alimento, feriados, graus dos ministros ou ordens, etc. Os que atribuem esse direito aos bispos, alegam o testemunho: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos ensinará toda a verdade." (Jó 16, 12.13) Alegram também o exemplo dos apóstolos, que ordenaram abstenção do sangue e do sufocado (At 15,20.29). Alegam o sábado, que foi mudado para o domingo, contrariamente ao Decálogo, como parece. Nenhum exemplo é mais enfatizado que a mudança do sábado. Contendem que é grande a autoridade da igreja, pois que dispensou de um preceito do Decálogo.
Mas a respeito dessa questão os nossos ensinam assim: que os bispos não têm poder para estabelecer algo contra o evangelho, conforme se mostrou acima. É o que também declaram os cânones em toda a Distinção nona. Além disso, é contrário à Escritura criar tradições, a fim de pela observância delas satisfazermos pelos pecados ou merecermos ser justificados. Pois a glória do mérito de Cristo é lesada quando julgamos ser justificados mediante tais observâncias. Mas consta que por causa dessa persuasão na igreja as tradições cresceram quase ao infinito, enquanto era sufocada a doutrina da fé a da justiça da fé. Porque, uns após outros, mais feriados foram estabelecidos, mais jejuns prescritos, e novas cerimônias e novas ordens instituídas, porque os autores de tais coisas julgavam que mereciam a graça por essas obras. Assim aumentaram, anteriormente, os cânones penitenciais, e deles ainda vemos alguns vestígios nas satisfações.
Da mesma forma os autores das tradições agem contra o mandamento de Deus quando põem pecado em alimentos, dias e coisas semelhantes, e oneram a igreja com a escravidão da lei, como se, para merecer a justificação, fosse necessário que existisse entre os cristãos um culto semelhante ao levítico, de cuja ordenação Deus houvesse incumbido os apóstolos e os bispos. Pois é assim que escrevem alguns, e parece que os pontífices em parte foram enganados com o exemplo da lei mosaica. Daí provêm cargas como essas: que é pecado mortal fazer trabalho manual em dias santos, ainda quando não haja ofensa a outros; que certos alimentos poluem a consciência; que jejuns, não os naturais, mas os aflitivos, são obras que reconciliam a Deus; que é pecado mortal omitir as horas canônicas; que em caso reservado um pecado não pode ser perdoado a menos que haja autoridade do reservante, quando os próprios cânones falam aqui não da reserva da culpa, mas da reserva da pena eclesiástica.
De onde têm os bispos o direito de impor tais tradições às igrejas para envidar as consciências, quando Pedro proíbe impor jugo aos discípulos, e Paulo diz que o poder lhes foi dado para edificação, não para destruição? Por que multiplicam os pecados mediante tais tradições?
Existem, porém, claros testemunhos que proíbem fazer tradições para reconciliar a Deus ou como se fossem necessárias para a salvação. Diz Paulo, em Cl 2 (v.16): "Ninguém vos julgue por causa de comida, bebida, dia de desta, lua nova ou sábados." Também: "Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, fazeis ordenanças: não manuseies, não proves, não toques? Toda estas coisas, com o uso, se destroem e são preceitos e doutrinas dos homens e têm aparência de sabedoria". (Cl 2, 20-23) Em Tito 1(v. 14): "Não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade."
Em Mt 15 (v. 14) diz Cristo, a respeito daqueles que exigem tradições: "Deixai-os: são cegos e guias de cegos". E reprova tais cultos: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada." (Mt 15,13)
Se os bispos têm o direito de onerar as consciências com tais tradições, então por que a Escritura proíbe tantas vezes estabelecer tradições? Por que lhes chama doutrinas de demônios? Foi em vão que o Espírito Santo preveniu contra isso?
Segue-se, portanto, que, visto as ordenações instituídas como necessárias, ou com a idéias de merecer a justificação, conflitarem como evangelho, não é lícito aos bispos instituir tais cultos ou exigí-los como necessários. Pois é necessário preservar nas igrejas a doutrina da liberdade cristã de que não é necessária a servidão da lei para a justificação, conforme está escrito em Gálatas: "Não vos submetais de novo a jugo de escravidão". (Gl 5,1) É necessário preservar o artigo principal do evangelho: que alcançamos a graça pela fé em Cristo, não por determinadas observâncias ou por cultos instituídos pelos homens.
Que se deve pensar, portanto, do domingo e de similares ritos das igrejas? A isso respondem os nossos ser lícito aos bispos ou pastores fazer ordenações para que as coisas sejam feitas com ordem na igreja, não a fim de por elas satisfazermos por pecados ou se obrigarem as consciências a que as tenham na conta de cultos necessários. Assim Paulo ordena que na congregação as mulheres velem a cabeça e que os intérpretes na igreja sejam ouvidos um após outro. (1 Co 11,5s)
É conveniente que as igrejas, por causa do amor e da tranqüilidade, obedeçam a tais ordenações e as conservem até onde um não ofenda o outro, fazendo-se, pelo contrário, tudo nas igrejas com ordem e sem tumulto. Contudo, de maneira tal, que não se onerem as consciências, de forma que pensem serem coisas necessárias para a salvação e julguem que pecam quando as violam sem escândalo. Assim como ninguém dirá pecar a mulher que, sem escândalo, se apresenta em público de cabeça descoberta.
Tal é a observância do domingo, da Páscoa, do Pentecostes e de feriados e ritos semelhantes. Pois é incorreto o pensamento dos que julgam que a observância do domingo  em lugar do sábado foi instituída como necessária, pela autoridade da igreja. Foi a Escritura que ab-rogou o sábado, não a igreja. Porque depois de revelado o evangelho, podem omitir-se todas as cerimônias mosaicas. Contudo, visto que era necessário estabelecer um dia determinado, a fim de que o povo soubesse quando devia reunir-se, é manifesto que a igreja destinou o domingo para esse fim, e parece que a solução agradou tanto mais por esta razão adicional: terem os homens um exemplo de liberdade cristã e saberem que nem o sábado nem qualquer outro dia é observância necessária.
Há discussões inauditas sobre a mudança da lei, sobre cerimônias da nova lei, sobre a mudança do sábado. Tudo isso originou-se da falsa persuasão de que na igreja devia haver culto semelhante ao levítico, e de que Cristo comissionou os apóstolos e os bispos de inventarem novas cerimônias necessárias para a salvação. Esses erros se insinuaram na igreja, porque não se ensinou de maneira suficientemente clara a justiça da fé. Alguns sustentam que a observância do domingo na verdade não é de direito divino, mas como que de direito divino. Prescrevem, com respeito a dias santos, em que medida é lícito trabalhar. Que outra coisa são tais disputas senão laços para as consciências? Pois ainda que procuram mitigar as tradições, contudo jamais se pode alcançar a eqüidade enquanto permanece a opinião de que são necessárias. E essa opinião necessariamente permanece onde se ignora a justiça, da fé e a liberdade cristã.
Os apóstolos ordenaram abster-se do sangue, etc. Quem observa isso hoje em dia? E contudo não pecam os que deixam de observá-lo, porque os próprios apóstolos não quiseram onerar as consciências com tal escravidão, mas apenas o proibiram por algum tempo, a fim de evitar escândalo. Pois no decreto deve considerar-se a perpétua vontade do evangelho.
Dificilmente algum cânone é observado com exatidão, e diariamente muitos se tornam obsoletos, até entre os que defendem as tradições. Nem se pode prestar auxílio às consciências a menos que se mantenha a eqüidade de saber que as tradições são observadas sem serem tidas na conta de necessárias e que as consciência não são feridas, ainda que o uso dos homens mude em tal coisa.
Os bispos, entretanto, poderiam manter facilmente a obediência legitima, se não insistissem na observância de tradições que não se podem guardar de boa consciência. Mas agora exigem o celibato, e a ninguém recebem a menos que jure não querer ensinar a pura doutrina do evangelho. As nossas igrejas não pedem que os bispos, para restaurar a concórdia, abram mão da honra deles, ainda que a bons pastores conviria fazê-lo. Pedem apenas que revoguem cargas injustas que são novas e foram recebidas contrariamente ao costume da igreja católica. Talvez de início essas constituições hajam tido razões plausíveis, as quais, todavia, em tempos ulteriores já não são congruentes. Também é manifesto que algumas foram recebidas devido a erro. Conviria, por isso, à clemência dos bispos mitigá-las agora, pois tal mudança não quebra a unidade da igreja. Porque muitas tradições humanas foram mudadas com o passar do tempo, conforme mostram os próprios cânones. Se, porém, não se pode obter uma relaxação quanto às observâncias que não se podem cumprir sem pecados, então devemos seguir a norma apostólica que ordena obedecer antes a Deus que aos homens.
Pedro proíbe que os bispos dominem e coajam as igrejas. O de que se trata agora não é que os bispos abram mão de sua dominação. Pede-se, isto sim, apenas o seguinte: que permitam seja o evangelho ensinado de maneira pura e relaxem algumas poucas observâncias que não se podem observar sem pecado. Se não fizerem isso, então vejam lá eles mesmos como responderão perante Deus pelo fato de com essas teimosia darem causa a cisma
Recenseamos os artigos precípuos sobre os quais, manifestamente, há controvérsia. Embora se pudesse haver falado de maior número de abusos, incluímos, contudo, para evitar maiores delongas, apenas os principais. Houve grandes queixas sobre indulgências, peregrinações, abuso em matéria de excomunhão. As paróquias eram vexadas de muitas maneiras por pregadores de indulgências. Infinitas contendas houve entre pastores e monges sobre direito paroquial, confissões, sepultamentos e com respeito a inumeráveis outras coisas. Passamos por alto assuntos dessa natureza, para que os pontos principais dessa matéria, concisamente propostos, mais facilmente pudessem ser entendidos. E nada se disse ou recenseou aqui no intuito de insultar a quem quer que fosse. Mencionou-se apenas aquilo que, segundo nos parecia, era necessário dizer, a fim de que se pudesse compreender que, em doutrina e cerimônias, entre nós nada se recebeu que seja contra a Escritura ou a igreja católica. Porque é manifesto que nos acautelamos diligentissimamente para que em nossas igrejas não se insinuassem dogmas novos e ímpios.
Seguindo o edito da Majestade Imperial, quisemos apresentar os artigos acima, para que neles se mostrasse nossa confissão e se discernisse a suma da doutrina dos que ensinam entre nós. Caso falte algo nesse confissão, estamos prontos, se Deus quiser, a dar informação mais ampla, segundo as Escrituras.
Neste documentos dos cristãos passado podemos perceber que eles lutaram pela a verdade.
Caro amigo vamos aterrar, solte o cinto pega uma bíblia, vamos navegar pelas as escrituras.

(Gálatas 5:20) -  Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
(Colossenses 3:5) -  Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
(I Pedro 4:3) -  Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
(Apocalipse 2:14) -  Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
(Apocalipse 2:20) -  Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.


















PARTE V

A IGREJA ROMANA ADORA DEMÔNIOS


 A Biblía chama este modo de veneração  ou adoração cultos ao demônios, o salmista Davi expressou acerca de imagem  que torna como elas aqueles que as venera. Por trás de cada imagem há uma entidade satânica, desde o começo satanás almeja ser adorado, através das imagem recebem as adoração que tanto almejava. Caro amigo agora que já mostrei um pouco do materialismo , quero te mostrar o espiritulismo... já que todas imagem tem uma entidade satânica agora imagine quantos demônios tem dentro de uma igreja católica axistindo missas e confessamentos .
No Brasil há das tantas ilusões católicas que enganam milhões de pessoas , os três estados mais afetado pelo engano do catolicismo são goiás, há um demônio que se chama divino pai eterno, aparecida do norte em São Paulo há um demônio que se chama Senhora aparecida e no estado do Pará e Belém também há um demônio enganador por nome de Senhora do sacramento. O cristianismo e uma porta para levar para o ceu, mais a igreja romana faz ao contrario, e porta para levar para o inferno.
Deus jamais aceita que alguém curve diante de uma imagem, toda adoração só pertence a Deus e a mais ninguém. O catolicismo e como fosse um grande casulo que nunca se da  a metamorfose . criou um mundinho de fabulas e ilusões. Todos achados por mais inútil  que seja e chamado de santo... santo é só O Senhor Jesus Cristo, desde o principio da humanidade Deus despresou imagem de escultura , todo que adoravam ou veneram as tais suas penas eram morte subitas . Deus chamou tais feitos de grande babilônia ,   ela uma dia vai cair porque e casa de demônios  (apocalipses).
Ninguém pode resistir a presenca de Deus ele jamais nos enviou seu retrato ou imagem de sua estatura. A  complexbilidade da mente  humana faz sentir e ate ver coisas que não existe. Quando a menti do homem e comandada por outrem as fantasias para fazer parte de nossas vida com se fosse reais, é o causo das idolatrias. O mundo esta sendo enganado pelas as fabulas e as mentiras do catolicismo.
Em Goiás há um vento que virou tempestade, vai levar muitas pessoas para o inferno chama se divino pai eterno. Pessoas saem de  suas cidadelas em penitencia para adorar uma entidade maligna, pensando que é deus. O mundo esta sendo enganado pelo o catolicismo pensando que e a religião verdadeira. A bíblia diz que bendita a nação cujo o Deus e o Senhor... a igreja romana procurou logo uma maneira de tirar Deus das nações , assim providenciou para cada cidade e pais um protetor chamado de padroeiro. Pelo a ignorância dos fatos sugem todos dias demônios que o Vaticano intitula santos. Caro amigo quero te apresentar três historia semelhante que aconteceu em três Paises diferentes. Tenho uma convicção quem o diabo não quer perder de maneira alguma, ele já perdeu uma vez o direito de comandar parte dos anjos. Agora  que comandar você, para isso ele precisa de aliados e seguidores fieis capais de tudo e por ele enfrente qualquer coisa assolações, fome,pagas de promessa absurda e ate morrer ou matar.
Todas pessoas que recebem ou alcança tais feitos ou curas eles juram que foi curado por tal entidade que diz  ser  o representante de Deus... Deus jamais iria aceitar que um pedaco de barro , ferro, madeira etc seja representante dele aqui na terra.
 O sistema papal no Vaticano nos trata como crianças ... acham que devemos acreditar em tudo que nos diz ate no chapeuzinho vermelho este sistema religioso não se difere nem um pouco das seitas pagãos do passado, afinal são os mesmos adoradores de marduque, moloque, seir Baal, e outras entidades satânicas , apena evoluiu. Despresou  estes e fizeram outros, afinal o Vaticano é religião ou fabrica de fazer santos?
A bíblia diz que qualquer culto ou louvor que não seja oferecido para Deus é profano, temos dois seguimentos o primeiro bencão e o segundo maldição (dt 11 vess 26) somos malditos quando não reconhecemos o senhor Deus dos exércitos como o único que pode ser louvado e adorado (ef 4,4). O diado também produz seus milagres indutivo, se não fora assim não haveria seguidores, es ai a razão para tantas idolatria. Satã  quer engana o maior numero de pessoas possível... para ele não tem mais jeito sabe que já esta condenado, mais para você ainda ha uma chance de ser salvo. E so você se arrepender o que já fez ate hoje  e aceitar Jesus como único santo,padroeiro, senhor e Deus sobre tudo, e o resto . 
O salmista Davi foi bem claro em seu relato ( salmos 115). Os tais tem boca e não falam, tem ouvidos e não ouvem... tem pernas, tem braços, tem narizes, porem nada podem fazer, os que adoram se tornam como eles.

















CRÔNICAS DE FÁTIMA




No ultimo século, Satanás tem usado suas ultimas armas para nos iludir,ele e seus demônios estão preparado para sua ultima catada pois o dia de acerto esta próximo. E veritico   que  em todo países ele tem sua base militar em Portugal fica em Fatima,veja só o que diz a Crônica de Fátima.
 A Abençoada Virgem Maria, a Mãe de Deus, apareceu seis vezes a três pastorinhos ("Os Três Videntes") perto da municipal de Fátima, Portugal, entre os dias 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917. Aparecendo às crianças, a Abençoada Virgem Maria disse que Ela havia sido enviada por Deus com uma mensagem para cada homem, mulher e criança no nosso século. Aparecendo num momento em que a civilização estava sendo castigada pela guerra e a violência sangrenta, Ela prometeu que o Céu daria a paz a todo o mundo se os seus pedidos de oração, reparação e consagração fossem escutados e obedecidos.

“Se atenderem a Meus pedidos... terão paz”


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Nossa Senhora de Fátima explicou às crianças que a guerra é um castigo do pecado e advertiu que Deus seguiria castigando o mundo pela sua desobediência ao Seu Desejo através da guerra, da fome e da perseguição da Igreja, do Santo Padre e dos fieis católicos. A Mãe de Deus profetizou que a Rússia seria "o instrumento de castigo" escolhido por Deus, espalhando os "erros" do ateísmo e do materialismo por toda a terra, fomentando guerras, aniquilando nações e perseguindo os fiéis em todo o mundo.
 “Se não atenderam a Meus pedidos, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas.”
 Em todas as suas aparições em Fátima, a Abençoada Mãe deu ênfase repetidamente á necessidade de rezar o Rosário diáriamente, de levar o Escapular Castanho de Monte Carmelo e de fazer atos de reparação e sacrifício. Para evitar o castigo terrível nas mãos da Rússia e para converter "aquela pobre nação", Nossa Senhora pede a consagração solene e pública da Rússia ao Seu Coração Imaculado pelo Papa e todos os bispos católicos do mundo. Ela pediu também que os fiéis praticassem uma nova devoção de reparação no primeiro sábado de cinco meses consecutivos ("Os Primeiros Cinco Sábados").
 O coração da Mensagem de Nossa Senhora ao mundo está incluido no que se tem vindo a chamar o "segredo", que ela confiou às três crianças videntes em Julho de 1917. O segredo realmente consiste em três partes, das quais as duas primeiras já foram reveladas públicamente. A primeira parte do segredo foi uma horrível visão do inferno "aonde vão as almas dos pobres pecadores" e continha uma súplica urgente de Nossa Senhora por atos de oração e sacrifício para salvar almas. A segunda parte do segredo profetizou especìficamente o início da Segunda Guerra Mundial e continha o pedido solene da Mãe de Deus para a Descrição: hell4.jpg - 9.6 Kconsagração da Rússia, como uma condição para a paz do mundo. Também predisse o triunfo inevitável do Seu Coração Imaculado depois da consagração da Rússia, e da conversão "de essa pobre nação" à Fé Católica.
 A última parte do segredo (muitas vezes chamada o "Terceiro Segredo") ainda não foi tornada pública, mas foi escrita por a Lúcia dos Santos, a última vidente de Fátima viva, em 1944 e está na posse da Santa Sé desde 1957. A maior parte das fontes informadas especulam que esta porção do segredo se refere ao caos na Igreja Católica, profetizando uma grande apostasia e a perda da fé começando na sexta década do século 20.

 Caro amigo leitor! Tudo que  queremos saber esta na bíblia esta sim é a poderosa inerrante a verdade obsoluta de Deus. Deus não precisa fazer aparições, quando ele quer fazer faz pessoalmente. Satanas ta preparando para seu reinado na Terra o ´´ANTI-CRISTO´´.  No Brasil  Portugal e Mexico e muitos outros paises , não é diferente o catolicismo tem sido agente para desviar as almas do caminho certo que é Jesus.
Deus é onipresente esta em todos os lugares, Ele não precisa de agentes, Satanas sim este precisa em cada pais ele precisa de representante, claro que ele não usa seu próprio titulo de demônio, vem em nome de outrem , são muitos que vão pelo caminho errado, mais ainda há chance Jesus quer te resgatar.









SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA


Mais uma imagem que o catolicismo  introduziu no mundo levando milhões  de vidas para o inferno, nos os evangélicos temos uma preocupação de pregar o verdadeiro cristianismo, Mc.16,16.
O único Santo que pisou na Terra é só o que vem do Céus Jesus Cristo filho de Deus

Descrição: Nossa Senhora da Conceição AparecidaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é a Virgem Padroeira do Brasil. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
 Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de Outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça. A mente humana  quando controlada por um sistema religioso,ela acredita em coisas horríveis.
Caro amigo você que esta lendo os desfeche desta pesquisa sei que você já percebeu a importância de conhecer a verdade, pois somos livres, Deus nos criou assim, somos dele ele nos fez para ele, nossa vida pertence a ele, mesmo sendo dele somos livres para seguir ou não.  Não deixe Satã roubar sua alma as idolatrias são armadilhas mortais para nossas almas, o catolicismo e seu agente.  Todo mundo sabe que Cristo nasceu de uma virgem,  A igreja romana sempre inventou Historia de virgem, Historia assim trás mais credibilidade para o Povo. Portugal, Brasil, Mexico emfim na verdade são quase todos países cristão tem imagem como padroeiro gerenciada pela a dita igreja de Roma hoje o catolicismo. O Vaticano é uma farsa total,todas as santas e santos tem o titulo de virgem, Santas virgem Santos biatus .
A Biblia diz que todos seremos como os anjos, no céus de meu Jesus não há santas , só  Santos.
A VIRGEM DE GUADALUPE

Descrição: MEXICOEm 1521 os espanhóis conquistaram o México. Pouco mais de dez anos após, em 09 de dezembro de 1531, o índio  recém - batizado,
Juan Diego, saiu de casa para assistir à missa na cidade. Ao passar junto à colina de Tepeyac ouviu uma suave melodia vinda do alto do morro. Olhando para o local viu uma linda Senhora sobre resplandescente e branca nuvem, ao redor da qual brilhavam as cores vivíssimas de um arco-íris.
Surpreendido, o índio ouviu a bela Senhora chamá-lo pelo nome e dizer-lhe em língua mexicana que Ela era a Virgem Mãe do Verdadeiro Deus. A Senhora solicitou que Juan Diego transmitisse ao bispo Juan de Zumárraga o seu desejo de que fosse construído um templo naquele lugar. Sem discutir, o índio dirigiu-se ao palácio episcopal e repetiu ao prelado a mensagem da Virgem. Ouvido com visível descrédito pelo bispo, Juan Diego ficou contrariado.
 De volta, o índio desanimado pediu à Senhora, com humildade, que escolhesse outro mensageiro, mais importante. A Senhora respondeu-lhe que não faltariam pessoas de projeção social que tivessem prazer de servi-la, mas que ele fora o escolhido. Como o bispo houvesse exigido uma prova concreta, a Mãe de Deus recomendou a Diego que voltasse no dia seguinte, quando receberia o sinal desejado.
 Juan Diego, voltando para casa, encontrou seu tio e pai de criação gravemente enfermo, razão pela qual, na manhã seguinte, saiu à procura de um padre para administrar-lhe os últimos sacramentos. Seguia apressado por um atalho, quando ouviu uma voz que lhe perguntou: "Aonde vais?" O índio, envergonhado, desculpou-se, mas a Mãe lhe disse que não se preocupasse com a doença do tio, pois ele estava curado. Vendo que o índio se tranquilizara, a Senhora ordenou-lhe que subisse ao alto da colina e colhesse todas as rosas que pudesse, recolhendo-as em sua capa, e as levasse ao bispo.
 Juan Diego desdobrou seu manto perante o bispo, que viu a imagem da Virgem Maria pintada na capa, de onde caiam rosas. Admirado com o prodígio das rosas frescas, em pleno inverno, e emocionado ao contemplar a maravilhosa imagem, o bispo caiu de joelhos e beijou a orla daquele tosco pano de pita trançada. Em seguida, retirando a capa do índio, levou-a ao seu oratório e pediu a Diego para lhe mostrar o local da aparição. Ao voltar para casa, Juan Diego, encontrou seu tio completamente curado. Este lhe disse ter sido visitado por uma Senhora de beleza jamais vista que lhe falara com carinho e o curara.  
 O catolicismo e nem Satanas  não tem poder contra vós, todo poder e toda autoridade pertence a Jesus. JO 10:18. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.  MT 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.  MT 24:30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.  MT 10:1 E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.  MT 6:13 E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.














Conclusão

Jesus Cristo não deixou a religião certa, sim o caminho. Cristo é a verdadeira religião ,conhecer apenas não basta temos que ter uma relação com ele. Pai Filho e Espirito Santos é o Deus que devemos seguir.
Desde o inicio da humanidade sugiram adoradores, no passado adoravam animais, peixes, pedras, sol, lua, estrelas etc.
Hoje ainda são adoradores, agora evoluídos não se adoraram mais tais coisas, sim esculturas e achados sem precendentes.  Ate quando adoraram imagem, será que um dia a Humanidade em massa reconhecerar seu criador? Ate quando vamos viver fingindo de cego para não ver a verdade?
Chegou o momento de mudar nossos conceito, aceitar a Cristo O único Santo.








Se pois o filho vós libertar, verdadeiramente sereis livres
João 8 vss36
Aleluia somos livres por Cristo!!!








Dados Bibliográficos

Enciclopédia bíblica. O,S, BOYER   6º Edição 1975
Bíblia Sagrada – tradução Almeida 1993
Bíblia Aplicação Pessoal – Edição 1995
Livro - Israel, Gog E O Antecristo – autor Abraão de
Almeida 1980.
 Livro - Historia De Israel – autor John Bright
Wikipédia, a enciclopédia livre. 2006,2007e 2008
Sites em Portugal, Mexico e Brasil
Título: Livro - Historia De Israel
Grande Enciclopédia Planeta 300 ac Á dias atuais

livre.








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